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Título: A eleição de Dilma e a Imprensa
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 31/10/2010
 

Voto na urna.

Presidente eleito.

"Primeiro que tudo", como diz meu sobrinho-neto, Renatinho, é hora de saudar o fim de mais esta campanha eleitoral que transcorreu na mais perfeita paz.

Assim, passo a passo, é que se constrói uma nação democrática.

Este modesto blog parabeniza e deseja que Deus abençoe e ilumine Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo do político do País.

Isto posto, creio ter chegado a hora de levantar uma questão aos meus pares, os jornalistas e suas corporações.

Caros, é mais do que oportuno o momento para uma avaliação sincera e efetiva sobre como nos comportamos durante toda a campanha.

Não foi de toda ruim a cobertura jornalística, não.

Mas, em alguns pontos, deixou desejar.

Eu diria que a tal isenção jornalística, em muitos veículos, andou em baixa.

Em outros tantos, desapareceu.

Lamentavelmente.

Por tudo que vi e li, não sei mais se é possível um jornal se posicionar a favor deste ou daquele candidato em seus editoriais (como manda a regra do bom jornalismo) e esta postura não contaminar o noticiário diário sobre a disputa eleitoral.

Acho que vale à pena discutir firmemente esse ponto. Para que nossa credibilidade não vá para as cucuias.

Outro ponto importante é deixar que as pautas fiquem refém da agenda de assunto dos marqueteiros.

Todos criticaram o baixo nível do temário das discussões, envoltos em escândalos e questões mais pontuais e menores no âmbito da construção de um novo País.

Mas, não há dúvida que os noticiosos embarcaram enfaticamente nesse lengalenga; muitas vezes, concorrendo com o roteiro dos programas eleitorais.

Para terminar a conversa de hoje, só mais uma consideração.

Está mais do que gasta a fórmula dos debates na TV entre candidatos.
Ninguém aguenta mais o artificialismo das respostas.

Nada esclarece.

Não contribui em nada.

Não soube de um só caso de alguém que mudou de opinião a partir do que viu na TV.

Quando não funciona como sonífero daqueles de derrubar um paquiderme, deixa a sempre a impressão – péssima, por sinal – de que são falsos os candidatos e que todos estamos sendo enganados.

 
 
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