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Título: A corrida presidencial
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 31/10/2016
 

“30 de outubro de 2016.
Começou a eleição presidencial de 2018.”

Em meio ao noticiário das eleições de ontem, alguém cravou lá essa bela constatação e, de quebra, fez alguns prognósticos sobre eventuais candidaturas.

Percebo nesses alinhavos uma (in)certa celebração por parte do escriba. Diz que, após a surra deste pleito, tanto no primeiro como no segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva está mortinho, mortinho, como pleiteante ao Palácio do Planalto e cita Aécio, Serra e Alckmin como prováveis herdeiros do legado do atual verdugo que se apossou da Presidência da República em nome dos derrotados nas urnas em 2014.

Sem o mesmo entusiasmo, indica o pedetista Ciro Gomes como provável nome das esquerdas. Mas, não lhe credita lá grandes chances de vitória.

No país de dórias, crivellas e assemelhados, parece óbvio que o risque e rabisque da corrida para a Presidência alinhave hoje um cenário próximo desta realidade. No entanto, temos um tempinho pela frente em que, como nos versos daquele roquezinho sacudido dos anos 80, no balanço das horas tudo pode mudar.

Há a Operação Lava Jato em andamento e, mesmo que o foco prioritário sejam o PT e Lula, é cada vez mais frequente a aparição de nomes fortes de outras matizes ideológicas e políticas que podem definir quem sai ou não candidato.

O tal tsunami azul desta rodada eleitoral pode morrer na praia feito marola. Há rumores de que nomes fortes – e santificados – do tucanato podem aparecer publicamente como envolvidos até a última pena.

Temos também o mais do que provável julgamento das contas de campanha da chapa Dilma/Temer que pode tirar o Verdugo da cadeira que ele mais preza – e abrir uma eleição indireta para a Presidência ainda no decorrer de 2017.

Todo esse contexto de indefinições vem no bojo de uma tonitruante crise econômica que faz os humores da opinião pública subir e descer na medida em que aumenta ou diminui o desemprego, a carestia e o quanto de dim-dim lhe resta nos final do mês.

Resumo da ópera: não caminhamos em uma estrada em linha reta, plana, de fácil chegada. E ainda há muita água ainda para rolar sob a ponte pênsil chamada Brasil.

 
 
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