Sobre o panteão sagrado da MPB
que ontem citei no texto que reverenciou
a memória de Caymmi:

“Faltaram muitos nomes” –
me disse hoje um atento leitor,
em tom de cobrança.

Concordei, de primeira.

À lista de ontem, eu acrescentaria
outros tantos e quantos nomes
e ainda, estou certo, esqueceria
de muitos mais.

Quais seriam?

Vou arriscar relacioná-los a seguir:

Donga, Ernesto Nazaré,
Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim,
Carmem Miranda, Dalva de Oliveira,
Orestes Barbosa, Braguinha,
Herivelto Martins, Orlando Silva,
Nélson Gonçalves, Sílvio Caldas,
Jackson do Pandeiro, Ismael Silva,
Zé Kéti, Ataulfo Alves, João Dias,
Nélson Cavaquinho, Jamelão,
Ciro Monteiro, Joel de Almeida,
Lupiscínio Rodrigues, Adoniran Barbosa,
Blacaute, Araci de Almeida,
Dolores Duran, Antônio Maria,
Dick Farney, Lúcio Alves,
Newton Mendonça, Lúcio Cardim,
Mário Reis, Nara Leão, João do Valle,
Roberto Ribeiro, João Nogueira,
Raul Seixas, Gonzaguinha,
Tim Maia, Cazuza...

Todos esses e mais aqueles
ontem citados acrescentaram
sua marca indelével à música
popular brasileira – nossa
manifestação cultural,
de maior riqueza e amplidão.

Se esqueci alguém,
fiquem à vontade
para acrescentar...


* Mais dois nomes imprescindíveis:
Lamartine Babo e Ari Barroso,
simplesmente o autor de "Aquarela do Brasil"...
(Atualizado às 13h16 do dia 18 de agosto)