“Eu acho que falta compreensão maior por parte dos nossos governantes de que o esporte nunca será realmente uma potência ou terá um papel relevante na sociedade se ele for tratado de forma dissociada das políticas públicas de educação e saúde.
O dia em que um governador ou presidente da República entenderem que o esporte é parte integrante das políticas de educação e saúde, a coisa vai mudar.” (Lars Grael)
“O ( presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos) Nuzman nunca foi favorável a repassar verbas para o desporto escolar e universitário. Quantias essas que, por lei, lhes pertence. Eu mesmo já ouvi isso do próprio Nuzman,. Essa é forma como o esporte educacional é tratado no Brasil. É um jogo de empurra.
Deve-se questionar o governo federal que sequer exige do COB, com relação a esses jogos, comprometimento pedagógico e educacional do esporte. Os eventos até que são plasticamente bem organizados. Mas, não há por parte do COB, o órgão responsável pelo olimpismo, quaisquer vínculos com programas de educação física e pedagogia do esporte aplicada à educação.Cada Estado promove os seus jogos e o COB, cheio de soberba, entra no final para promover o evento dos campeões.
Com o passar do tempo, os recursos da Lei Piva tornaram-se insuficientes para as Olimpíadas Escolares e o COB avisou que no ano seguinte somente participariam quem pagasse as próprias despesas de transporte. Alguns estados ameaçaram cair fora, pois não tinham dinheiro para tanto.” (Alberto Murray, ex-membro do Comitê Olímpico Brasileiro)
* Trechos de entrevistas concedidas para o livrorreportagem RIO DE ILUSÕES, apresentado ontem à banca como trabalho de conclusão do curso de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo. Autores: Alex de Cara, Felipe Krüger e Rikardy Todge. Parabéns aos jovens jornalistas! |