HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no męs 09/2017
Blogs no męs 08/2017
Blogs no męs 07/2017
Blogs no męs 06/2017
Blogs no męs 05/2017
Blogs no męs 04/2017
Blogs no męs 03/2017
Blogs no męs 02/2017
Blogs no męs 01/2017
Blogs no męs 12/2016
Blogs no męs 11/2016
Blogs no męs 10/2016
Blogs no męs 09/2016
Blogs no męs 08/2016
Blogs no męs 07/2016
Blogs no męs 06/2016
Blogs no męs 05/2016
Blogs no męs 04/2016
Blogs no męs 03/2016
Blogs no męs 02/2016
Blogs no męs 01/2016
Blogs no męs 12/2015
Blogs no męs 11/2015
Blogs no męs 10/2015
Blogs no męs 09/2015
Blogs no męs 08/2015
Blogs no męs 07/2015
Blogs no męs 06/2015
Blogs no męs 05/2015
Blogs no męs 04/2015
Blogs no męs 03/2015
Blogs no męs 02/2015
Blogs no męs 01/2015
Blogs no męs 12/2014
Blogs no męs 11/2014
Blogs no męs 10/2014
Blogs no męs 09/2014
Blogs no męs 08/2014
Blogs no męs 07/2014
Blogs no męs 06/2014
Blogs no męs 05/2014
Blogs no męs 04/2014
Blogs no męs 03/2014
Blogs no męs 02/2014
Blogs no męs 01/2014
Blogs no męs 12/2013
Blogs no męs 11/2013
Blogs no męs 10/2013
Blogs no męs 09/2013
Blogs no męs 08/2013
Blogs no męs 07/2013
Blogs no męs 06/2013
Blogs no męs 05/2013
Blogs no męs 04/2013
Blogs no męs 03/2013
Blogs no męs 02/2013
  A espada do Imperador - 28/02/13
  Jornalistas e palmeirenses - 27/02/13
  Mensagem para vocę - 26/02/13
  Stanislaw, 90 anos - 25/02/13
  Indefinível, intermitente, ocasional - 24/02/13
  Seres em extinçăo... - 23/02/13
  A saudade é, e será... - 22/02/13
  Todas as honras ao Velho Braga - 21/02/13
  Resposta ao amigo... da onça - 19/02/13
  Quintana, sempre... - 18/02/13
  A barbearia (2) - 17/02/13
  A barbearia - 16/02/13
  Relatos de um viajante parvo (10) - 15/02/13
  O aldeăo e o papa - 14/02/13
  Bloco na rua - 08/02/13
  Marcăo e o Descobrimento - 07/02/13
  Escova e o lusco-fusco do amor - 06/02/13
  Recado do Padre Brito - 05/02/13
  A propósito da Lei Seca... - 04/02/13
  Querido diário - 03/02/13
  Duas palavras - 02/02/13
  De volta... - 01/02/13
Blogs no męs 01/2013
Blogs no męs 12/2012
Blogs no męs 11/2012
Blogs no męs 10/2012
Blogs no męs 09/2012
Blogs no męs 08/2012
Blogs no męs 07/2012
Blogs no męs 06/2012
Blogs no męs 05/2012
Blogs no męs 04/2012
Blogs no męs 03/2012
Blogs no męs 02/2012
Blogs no męs 01/2012
Blogs no męs 12/2011
Blogs no męs 11/2011
Blogs no męs 10/2011
Blogs no męs 09/2011
Blogs no męs 08/2011
Blogs no męs 07/2011
Blogs no męs 06/2011
Blogs no męs 05/2011
Blogs no męs 04/2011
Blogs no męs 03/2011
Blogs no męs 02/2011
Blogs no męs 01/2011
Blogs no męs 12/2010
Blogs no męs 11/2010
Blogs no męs 10/2010
Blogs no męs 09/2010
Blogs no męs 08/2010
Blogs no męs 07/2010
Blogs no męs 06/2010
Blogs no męs 05/2010
Blogs no męs 04/2010
Blogs no męs 03/2010
Blogs no męs 02/2010
Blogs no męs 01/2010
Blogs no męs 12/2009
Blogs no męs 11/2009
Blogs no męs 10/2009
Blogs no męs 09/2009
Blogs no męs 08/2009
Blogs no męs 07/2009
Blogs no męs 06/2009
Blogs no męs 05/2009
Blogs no męs 04/2009
Blogs no męs 03/2009
Blogs no męs 02/2009
Blogs no męs 01/2009
Blogs no męs 12/2008
Blogs no męs 11/2008
Blogs no męs 10/2008
Blogs no męs 09/2008
Blogs no męs 08/2008
Blogs no męs 07/2008
Blogs no męs 06/2008
Blogs no męs 05/2008
Blogs no męs 04/2008
Blogs no męs 03/2008
Blogs no męs 02/2008
Blogs no męs 01/2008
Blogs no męs 12/2007
Blogs no męs 11/2007
Blogs no męs 10/2007
Blogs no męs 09/2007
Blogs no męs 08/2007
Blogs no męs 07/2007
Blogs no męs 06/2007
Blogs no męs 05/2007
Blogs no męs 04/2007
Blogs no męs 03/2007
Blogs no męs 02/2007
Blogs no męs 01/2007
Blogs no męs 12/2006
Blogs no męs 11/2006
Blogs no męs 10/2006
Blogs no męs 09/2006
Saudade(s)
20/02/2013
 

Quando era garoto – na Săo Paulo dos anos 50 – ouvia os italianos amigos do pai , emocionados, definir saudade como um sentimento tăo intenso que a palavra só deveria ser pronunciada no plural.

Mesmo amando o Brasil, a turma do Bar Astória ‘morria’ de saudades da terra de onde vieram.

“O sole mio sta’nfronte a te...”

Eles cantavam e, entre uma cerveja e outra, choravam feito criança...

Também por aquela época fazia sucesso uma dolente cançăo, interpretada por Elizeth Cardoso. Chama-se “Cançăo de Amor” – e vez outra ainda a ouço pela aí, na voz de Caetano Veloso.

Os autores Chocolate e Elano de Paula assim definiam esse nostálgico vazio:

“Saudade
Torrente de Paixăo
Emoçăo diferente.
Que aniquila a vida da gente
Uma dor que năo sei
De onde vem”

Já era crescidinho – uns vinte e poucos anos, quando conheci – também em cançăo, agora de Nélson Cavaquinho – uma versăo mais pungente para esse sentimento entre a melancolia e a tristeza.

Beth Carvalho cantou para as entăo novas geraçőes “Quando Eu Me Chamar Saudade”:

“Sei que amanhă
Quando eu morrer
Os meus amigos văo dizer
Que eu tinha um bom coraçăo”

Ali pela década de 80, eu já era um cara vivido – ou ao menos, me imaginava assim. Achei magnífico um dos versos da sacudida “Namoradeira”, cantada por Cláudio Zolli e de autoria de Ronaldo Barcellos.

“Quando a vida me iluminou
A minha luz
Era vocę”

Achei o máximo, e caí na besteira de comentar com os amigos da velha redaçăo de piso assoalhado e grandes janelőes para a rua Bom Pastor. Fui zoado por algum tempo.

-- O que vocę está sentindo tem nome, cara. Chama-se saudade – fechou questăo o grande Nasci, mestre e conselheiro de todos nós.

Como de hábito, ele tinha toda razăo.

Ontem, numa conversa informal, alguém me perguntou se a palavra saudade só existia no plural.

Desconfio ter feito cara de espectador do Café Filosófico.

Lembrei essas e outras histórias e pessoas – e me bateu uma baita saudade(s) de mim...

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluçőes.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE