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Escova e a fase sem noçăo
26/03/2013
 

“Todo mundo vę as pingas que eu bebo; mas, os tombos que levo, ninguém fala nada.”

Dizíamos, em tom debochado, que Escova era o nosso ídolo, o campeăo dos campeőes na famigerada modalidade esportiva de “pular cerca” e situaçőes assemelhadas.

Ali, naquele boteco que existia na Bom Pastor esquina com Greenfeld, onde o Fábrica-Pinheiro bufava e rangia na curva e hoje se ergue, bela e formosa, a Estaçăo Sacomă do Metrô, todos esperávamos o Escova chegar para saber – e fofocar – sobre as últimas conquistas do nosso dom Dom Juan das Quebradas e Adjacęncias.

Naquele fim de tarde, perdido em um dos mais antigos dos anos, o amigo surpreendeu a todos com um indisfarçável mau humor.

II.

Quisemos saber o motivo, claro. Năo nos lembrávamos de vę-lo assim, tăo descompensado.

Escova năo se fez de rogado.

“Ando numa fase daquelas. Igual a centro-avante que năo faz gol. Bate um desespero danado. Parece que năo vai pingar uma bola para eu botar pra dentro... Lembram aquele Oséas do Palmeiras, quando entrou num jejum de gols que parecia năo acabar nunca. Pois entăo... Até gol contra o cara fez para matar a fome de artilheiro. Ando mais ou menos assim. Melhor dizendo, ando muito assim...”

III.

O relato do amigo só aguçou a curiosidade da rapaziada.Que pôs pilha para que ele contasse tudo.

E ele contou:

“A primeira me disse assim: “Năo vou te esquecer nunca” – e nada.

A outra foi até mais enfática: “Briguei tanto para estar aqui” – e nada.

Houve quem me abordasse de surpresa: “Me dá um beijo...”. Foi só preparar o beiço e ela completou: “no rosto”.

Uma me ligou e disse na lata: “Voltei!” – e nunca mais apareceu.

Quando encontro Fulana rimos, nos divertimos, colocamos o papo em dia, é bom e é só.

Sicrana é só me encontrar e se joga toda-toda:

“E aí, Baby, sinto tanto a sua falta...”.

Falta?

Que falta?

Năo passamos da ameaça.

Beltrana pediu para eu ficar por perto. Ela é que anda longe. Inacessível.

Até aí tudo bem!

É da vida e dos desamores.

Perdi a pacięncia mesmo com a Mariinha. Duas horas de conversa, olho no olho, măos gesticulando quase a se tocar, todo um climăo para um romance daqueles inesquecíveis. Na hora das despedidas, dois beijinhos no rosto e o agradecimento:

“Foi ótimo conversar, com o senhor. Aprendi muito.”

Senhor, pô! Senhor tá no céu... Quebrou minha espinha, a sem noçăo.”

IV.

Todos rimos da verdade dos fatos que só o Escova năo queria ver.

O tempo é mesmo implacável. E o mundo anda mesmo muito competitivo.

Ele zangou-se com nosso riso, e comentários.

Ainda tentou retrucar:

“Tá legal, vou ser igual a vocęs. Casado, e monogâmico... Largados no balcăo do boteco.”

Alguém tentou lembrá-lo que casado ele já era, e pai de duas meninas.

Mas, ele nem ouviu. Já estava de olho na tecelă, toda faceira, que passava do outro lado da rua.

 
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