HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no męs 09/2017
Blogs no męs 08/2017
Blogs no męs 07/2017
Blogs no męs 06/2017
Blogs no męs 05/2017
Blogs no męs 04/2017
Blogs no męs 03/2017
Blogs no męs 02/2017
Blogs no męs 01/2017
Blogs no męs 12/2016
Blogs no męs 11/2016
Blogs no męs 10/2016
Blogs no męs 09/2016
Blogs no męs 08/2016
Blogs no męs 07/2016
Blogs no męs 06/2016
Blogs no męs 05/2016
Blogs no męs 04/2016
Blogs no męs 03/2016
Blogs no męs 02/2016
Blogs no męs 01/2016
Blogs no męs 12/2015
Blogs no męs 11/2015
Blogs no męs 10/2015
Blogs no męs 09/2015
Blogs no męs 08/2015
Blogs no męs 07/2015
Blogs no męs 06/2015
Blogs no męs 05/2015
Blogs no męs 04/2015
Blogs no męs 03/2015
Blogs no męs 02/2015
Blogs no męs 01/2015
Blogs no męs 12/2014
Blogs no męs 11/2014
Blogs no męs 10/2014
Blogs no męs 09/2014
Blogs no męs 08/2014
Blogs no męs 07/2014
Blogs no męs 06/2014
Blogs no męs 05/2014
Blogs no męs 04/2014
Blogs no męs 03/2014
Blogs no męs 02/2014
Blogs no męs 01/2014
Blogs no męs 12/2013
Blogs no męs 11/2013
Blogs no męs 10/2013
Blogs no męs 09/2013
Blogs no męs 08/2013
  Bęnçăos musicais - 31/08/13
  Sobre jornalismo, blogueiros e ganhar uns trocos - 30/08/13
  Estrelas - 29/08/13
  Tarcísio e Fernanda - 28/08/13
  Pensata - 27/08/13
  Gylmar e De Sordi - 26/08/13
  O năo-dito pelo dito - 25/08/13
  O dito e o năo-dito - 24/08/13
  De volta ao começo... - 23/08/13
  Pavăo Mysteryozo - 22/08/13
  Sobre jornais de bairro... - 21/08/13
  O tempo dirá... - 20/08/13
  O amigo Clamic - 19/08/13
  Volteios, o livro - 18/08/13
  Tręs destaques - 17/08/13
  Um naco de saudade - 16/08/13
  Nossos comerciais, por favor! - 08/08/13
  PVC na FAAP - 07/08/13
  Sobre o Museu do Ipiranga - 06/08/13
  Mino Carta e O Brasil - 05/08/13
  Serena (3) - 03/08/13
  Serena (2) - 02/08/13
  Serena - 01/08/13
Blogs no męs 07/2013
Blogs no męs 06/2013
Blogs no męs 05/2013
Blogs no męs 04/2013
Blogs no męs 03/2013
Blogs no męs 02/2013
Blogs no męs 01/2013
Blogs no męs 12/2012
Blogs no męs 11/2012
Blogs no męs 10/2012
Blogs no męs 09/2012
Blogs no męs 08/2012
Blogs no męs 07/2012
Blogs no męs 06/2012
Blogs no męs 05/2012
Blogs no męs 04/2012
Blogs no męs 03/2012
Blogs no męs 02/2012
Blogs no męs 01/2012
Blogs no męs 12/2011
Blogs no męs 11/2011
Blogs no męs 10/2011
Blogs no męs 09/2011
Blogs no męs 08/2011
Blogs no męs 07/2011
Blogs no męs 06/2011
Blogs no męs 05/2011
Blogs no męs 04/2011
Blogs no męs 03/2011
Blogs no męs 02/2011
Blogs no męs 01/2011
Blogs no męs 12/2010
Blogs no męs 11/2010
Blogs no męs 10/2010
Blogs no męs 09/2010
Blogs no męs 08/2010
Blogs no męs 07/2010
Blogs no męs 06/2010
Blogs no męs 05/2010
Blogs no męs 04/2010
Blogs no męs 03/2010
Blogs no męs 02/2010
Blogs no męs 01/2010
Blogs no męs 12/2009
Blogs no męs 11/2009
Blogs no męs 10/2009
Blogs no męs 09/2009
Blogs no męs 08/2009
Blogs no męs 07/2009
Blogs no męs 06/2009
Blogs no męs 05/2009
Blogs no męs 04/2009
Blogs no męs 03/2009
Blogs no męs 02/2009
Blogs no męs 01/2009
Blogs no męs 12/2008
Blogs no męs 11/2008
Blogs no męs 10/2008
Blogs no męs 09/2008
Blogs no męs 08/2008
Blogs no męs 07/2008
Blogs no męs 06/2008
Blogs no męs 05/2008
Blogs no męs 04/2008
Blogs no męs 03/2008
Blogs no męs 02/2008
Blogs no męs 01/2008
Blogs no męs 12/2007
Blogs no męs 11/2007
Blogs no męs 10/2007
Blogs no męs 09/2007
Blogs no męs 08/2007
Blogs no męs 07/2007
Blogs no męs 06/2007
Blogs no męs 05/2007
Blogs no męs 04/2007
Blogs no męs 03/2007
Blogs no męs 02/2007
Blogs no męs 01/2007
Blogs no męs 12/2006
Blogs no męs 11/2006
Blogs no męs 10/2006
Blogs no męs 09/2006
Agostinho dos Santos
04/08/2013
 

Uma jovem repórter me procurou na sexta-feira para falar de Agostinho dos Santos, grande cantor brasileiro dos anos 50 e 60, que morreu em julho de 1973 em um desastre quando o aviăo em que viajava estava pousando no aeroporto de Paris.

A jornalista está desenvolvendo uma pauta sobre bares temáticos e descobriu, meio que por acaso, na regiăo do ABC, um estabelecimento que reverencia a memória do artista. Pertence a uma das filhas de Agostinho – e ela (a repórter) ficou intrigada com a relevância da obra do cantor, ressaltada na conversa com a saudosa filha:

- Ele era tudo isso, professor?

Antes que eu respondesse, a jovem me disse que foi ao Google –e lá encontrou as músicas de Agostinho e informaçőes básicas sobre sua carreira. Que ele foi um cantor de sucesso. Umm dos primeiros a gravar músicas de Tom Jobim e Dolores Duran, antes mesmo que estes fossem famosos e reconhecidos. Que transitou por diversos ritmos, inclusive a versăo de boleros famosos (como “Aqueles Olhos Verdes” e “Noites de Ronda”, além deum roquizinho esdrúxulo chamado “Até
Logo, Jacaré” – e foi um dos precursores da bossa nova.

Tem razăo a moça de năo se satisfazer com essas breves e insossas linhas.

Năo refletem a grandeza de Agostinho.

Ele foi um dos responsáveis pela mudança de toda uma estética sonora da época. Preferia encaixar a voz, com precisăo, entre os acordes, de forma elegante e
sensível ao invés de soltar o vozeirăo, a estourar os tímpanos dos ouvintes, como faziam os cantores da época. Viveu a Era de Ouro do rádio, participou de diversos filmes (era comum cantores apresentarem seus sucessos nas produçőes nacionais) e dos primeiros musicais da TV brasileira.

Era figurinha fácil nos célebres Clube dos Artistas e Almoço das Estrelas,
comandados por Airton e Lolita Rodrigues, na TV Tupi. Vira e mexe, emplacava a música campeă da semana, no programa Astros do Disco, apresentado por Randal Juliano, na TV Record.

Eram outros tempos, sem dúvida.

Para a crítica especializada, o grande momento de Agostinho está como intérprete da trilha do filme “Orfeu de Carnaval”, de Marcel Camus. Săo definitivas – e impecáveis – as leituras que faz para “A Felicidade” (Jobim/Vinícius) e “Manhă de Carnaval” (Luiz Bonfá). Também é bastante exaltada sua participasçăo no Festival de Bossa Nova, histórico, que aconteceu no Carnegie Hall, em Nova York, em 1962.

Eu, particularmente, prefiro o Agostinho dos Santos cantor sambas-cançőes como a belíssima “Nossos Momentos” (Haroldo Barbosa/Luis Reis), entre outros. Gosto também de ouvir histórias sobre a generosidade de Agostinho como descobridor e/ou incentivador de novos talentos – incluam-se Elis e Milton Nascimento nesse rol. E sobre as peripécias na noite paulistana de entăo (ele era o que se dizia ŕ época um ‘habituę’) e de sua habilidade como zagueiro, defendendo as cores do Sereno Futebol Clube, time de várzea da Bela Vista.

Falei e escrevi demais. Mesmo assim, tenho certeza, năo fiz jus ao talento do saudoso Agostinho dos Santos.

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluçőes.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE