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Histórias de Berlim - 4
19/03/2014
 

Sou um cara humilde do Cambuci, bem sabem os meus raríssimos leitores.

Gosto de viajar, mas na minha.

Dou uns perdidos daqui pra lá, de lá pra cá.

Só no miudinho, Olho com olhos de ver - nem foto tiro. Ouço mais do que falo – regra de vida, aliás, esteja onde estiver.

Repito: gosto ficar na minha.

Esse tipo de abordagem me deixa assim sem saber o que dizer.

Ainda mais no estranja.

Fico à deriva no idioma.

Diante de uma figura que não conheço, nem de onde surgiu.

(...)

O novo amigo tedesco era falador.

Ao contrário do que eu tolamente imaginava não encerrou o assunto com o bizarro carioquês que em vão tentou imitar.

Fez mais e melhor.

Foi logo se apresentando e se aboletando à meda onde eu estava.

Disse chamar-se Rudi e, assim, que ouviu meu nome – Rodolfo, para quem ainda não sabe, muito prazer -, deu uma gargalhada e um rompante de palavrórios em alemão e inglês.

Ao final, imagino ter entendido o significado.

-- Is the same.

Ou seja, éramos xarás.

(...)

Outro café para mim e Rudi, já à mesa, cerveja em punho, se sente parceirão antigo.

Tô arrumado, penso.

Esnucado no canto, sem chance de uma desculpa convincente, como sair dali?

Felizmente, ele voltou ao portunhol.

E sacramenta a primeira confissão do dia: faz hora ali para voltar para a lar doce lar, está feliz, vem de “um encontro amoroso”.

Me belisquei, para saber se estava acordado mesmo ou era delírio? Se estava ouvindo o que estava ouvindo?

Não sei bem o que aconteceu. Mas, me senti naquele Sujinho que fez história na quebrada do Sacomã, no meio dos bebuns e dos chegados da velha redação de
piso assoalhado e grandes janelões para a rua Bom Pastor.

A sacanagem foi inevitável:

-- Aí, garoto, mandou bem. Só no arrebenta... Dá-lhe garoto...

(...)

Rudi, desconfio, nada entendeu (ainda bem). Mas, percebeu meu sorriso e a ironia. Justificou-se. Não era nada do que eu estava pensando, os brasileiros só pensando naquilo... e um pouquinho no futebol.

Mais.

Se eu tivesse tempo e paciência, ele me contaria uma bela história de amor.

De olho em uma boa crônica para o blog, digo que tenho todo o tempo do mundo.

-- Fique à vontade.

 
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