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O gol contra de mauricinhos e fofoletes
13/06/2014
 

Queria falar das coisas legais deste início de Copa. A vitória da seleção (sofrida e malajambrada), o bom desempenho de Oscar, Neymar, David Luiz e Luiz Gustavo. A volta por cima do tatuado Marcelo após fazer o gol contra. Queria falar do momento do hino, da emoção de ver o maior evento do Planeta em nossa terra natal.

Queria, mas paro por aqui.

II.

Volto no tempo para lembrar uma noite insone. Foi lá nos confins de 1985. Novembro. Houve a primeira eleição para Prefeitura de São Paulo depois de anos e anos de prefeitos biônicos, indicados pelo ditador de plantão. Madrugada adentro, víamos – eu e os meus pares – aumentar a diferença entre o candidato da direita e o outro que, à época, simbolizava a ala progressista. Acabávamos de fundear a democracia no País, e significativa parcela do eleitorado paulistano embicava descaradamente para a direita, para o retrocesso.

O que estaria acontecendo com a nossa gente?

III.

Outra parada no tempo.

Tarde de sábado, 16 de dezembro de 1989. ‘Mauricinhos’ e ‘Fofoletes’ invadem as pistas da Avenida Paulista para desfilar o incondicional apoio à candidatura de Fernando Collor para a Presidência da República no primeiro pleito livre, com voto direto, que se realiza após o fim do regime autoritário.

Outra madrugada mal-dormida. É visível o destempero do tal Caçador de Marajá, há certa histeria no ir-e-vir dos manifestantes.

É preocupante.

IV.

O que tem a ver essas tristes recordações - a vitória de Jânio sobre FHC e a eleição de Collor – com o jogo de ontem?

Nada e tudo.

Senti o mesmo desalento daqueles dias com o que vi e ouvi ontem no Itaquera Stadium,. Os ‘bem-apessoados’, que puderam pagar os dilacerantes ingressos da Fifa, não se contentaram em vaiar a presidente Dilma Roussef e Fifa.

Foram além.

Mostraram imensa falta de educação e civilidade ao agredir a ambos com palavrões e impropérios. Por três ou quatro vezes, ouviu-se o coro mandando a ambos para aquele lugar.

Quanta deselegância!

V.

Fixo-me mais especificamente na figura da presidente Dilma.

Hostilizá-la desta forma, naquele momento em mundialmente alcançávamos uma audiência superior a 1 bilhão de espectadores, é no mínimo um desrespeito à democracia e à instituição que ela representa. Foi eleita pela maioria e pelo voto direto; portanto, tem legitimidade para ocupar o cargo que ocupa.

Discordar, vaiar, é do jogo. Maltratá-la, odiosamente, como ontem aconteceu, é uma ação facistóide.

VI.

Mais do que isso, tal comportamento demonstra uma desconcertante pobreza de espírito a comprometer o futuro de um País fraterno, igualitário e justo. Imagine a criança que viu papai e mamãe proferindo palavrões – que belo exemplo recebeu sobre como deve ser sua conduta social vida fora.

Outro coisa: é injustificável a ignorância que exibem pela história de vida desta mulher que enfrentou os horrores dos porões da ditadura para que ‘mauricinhos’ e ‘fofoletes’ e todos os brasileiros tivessem o direito de se manifestar nas ruas e praças, nas arquibancadas dos estádios e da vida.

VII.

Caros, me perdoem o tom do post de hoje.

Para um cara de sessenta e tantos, que viveu o que viveu, que viu o que viu, e votou neste e naquele, arrisco dizer que não foi só uma noite de sono que perdi.

Temo ter perdido a esperança...

 
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