HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no męs 09/2017
Blogs no męs 08/2017
Blogs no męs 07/2017
Blogs no męs 06/2017
Blogs no męs 05/2017
Blogs no męs 04/2017
Blogs no męs 03/2017
Blogs no męs 02/2017
Blogs no męs 01/2017
Blogs no męs 12/2016
Blogs no męs 11/2016
Blogs no męs 10/2016
Blogs no męs 09/2016
Blogs no męs 08/2016
Blogs no męs 07/2016
Blogs no męs 06/2016
Blogs no męs 05/2016
Blogs no męs 04/2016
Blogs no męs 03/2016
Blogs no męs 02/2016
Blogs no męs 01/2016
Blogs no męs 12/2015
Blogs no męs 11/2015
Blogs no męs 10/2015
Blogs no męs 09/2015
Blogs no męs 08/2015
Blogs no męs 07/2015
Blogs no męs 06/2015
Blogs no męs 05/2015
Blogs no męs 04/2015
Blogs no męs 03/2015
Blogs no męs 02/2015
Blogs no męs 01/2015
Blogs no męs 12/2014
Blogs no męs 11/2014
Blogs no męs 10/2014
  Halloween - 31/10/14
  Quando o dia clarear... - 30/10/14
  Viver e năo ter a vergonha... - 29/10/14
  O farol do mundo - 28/10/14
  Por um Brasil de todos os brasileiros - 27/10/14
  A pergunta - 26/10/14
  Escova e a adorável errata - 25/10/14
  Em respeito ao voto... - 24/10/14
  Uma incerta mulher - 23/10/14
  Sol vermelho - 22/10/14
  Todos os dias - 11/10/14
  The Voice e o caminho das pedras - 10/10/14
  Tem um perigo aí... - 09/10/14
  Uma história de amor - 08/10/14
  Marina, de saia justa - 07/10/14
  Rescaldo do 5 de outubro - 06/10/14
  O adeus do malandro - 05/10/14
  Último debate - 02/10/14
  Ôtoridade - 01/10/14
Blogs no męs 09/2014
Blogs no męs 08/2014
Blogs no męs 07/2014
Blogs no męs 06/2014
Blogs no męs 05/2014
Blogs no męs 04/2014
Blogs no męs 03/2014
Blogs no męs 02/2014
Blogs no męs 01/2014
Blogs no męs 12/2013
Blogs no męs 11/2013
Blogs no męs 10/2013
Blogs no męs 09/2013
Blogs no męs 08/2013
Blogs no męs 07/2013
Blogs no męs 06/2013
Blogs no męs 05/2013
Blogs no męs 04/2013
Blogs no męs 03/2013
Blogs no męs 02/2013
Blogs no męs 01/2013
Blogs no męs 12/2012
Blogs no męs 11/2012
Blogs no męs 10/2012
Blogs no męs 09/2012
Blogs no męs 08/2012
Blogs no męs 07/2012
Blogs no męs 06/2012
Blogs no męs 05/2012
Blogs no męs 04/2012
Blogs no męs 03/2012
Blogs no męs 02/2012
Blogs no męs 01/2012
Blogs no męs 12/2011
Blogs no męs 11/2011
Blogs no męs 10/2011
Blogs no męs 09/2011
Blogs no męs 08/2011
Blogs no męs 07/2011
Blogs no męs 06/2011
Blogs no męs 05/2011
Blogs no męs 04/2011
Blogs no męs 03/2011
Blogs no męs 02/2011
Blogs no męs 01/2011
Blogs no męs 12/2010
Blogs no męs 11/2010
Blogs no męs 10/2010
Blogs no męs 09/2010
Blogs no męs 08/2010
Blogs no męs 07/2010
Blogs no męs 06/2010
Blogs no męs 05/2010
Blogs no męs 04/2010
Blogs no męs 03/2010
Blogs no męs 02/2010
Blogs no męs 01/2010
Blogs no męs 12/2009
Blogs no męs 11/2009
Blogs no męs 10/2009
Blogs no męs 09/2009
Blogs no męs 08/2009
Blogs no męs 07/2009
Blogs no męs 06/2009
Blogs no męs 05/2009
Blogs no męs 04/2009
Blogs no męs 03/2009
Blogs no męs 02/2009
Blogs no męs 01/2009
Blogs no męs 12/2008
Blogs no męs 11/2008
Blogs no męs 10/2008
Blogs no męs 09/2008
Blogs no męs 08/2008
Blogs no męs 07/2008
Blogs no męs 06/2008
Blogs no męs 05/2008
Blogs no męs 04/2008
Blogs no męs 03/2008
Blogs no męs 02/2008
Blogs no męs 01/2008
Blogs no męs 12/2007
Blogs no męs 11/2007
Blogs no męs 10/2007
Blogs no męs 09/2007
Blogs no męs 08/2007
Blogs no męs 07/2007
Blogs no męs 06/2007
Blogs no męs 05/2007
Blogs no męs 04/2007
Blogs no męs 03/2007
Blogs no męs 02/2007
Blogs no męs 01/2007
Blogs no męs 12/2006
Blogs no męs 11/2006
Blogs no męs 10/2006
Blogs no męs 09/2006
Tributo ao Nasci
03/10/2014
 

Entre tantos e tamanhos mistérios que envolviam nosso dia-a-dia na velha redaçăo de piso assoalhado e grandes janelas para a rua Bom Pastor, um permaneceu intocável por longos anos: a data correta de nascimento do nosso mestre e guru, o Nasci.

Como se dizia ŕ época, o cara era “escorregadio e liso feito peixe”.

Năo que quisesse esconder a idade, queria mais é que o dia passasse “em brancas nuvens” – outra expressăo daqueles idos – e que ninguém o aborrecesse com as fanfarronices próprias a essas comemoraçőes.

A musiquinha do “parabéns a vocę”, o “pique-pique”, os abraços de tamanduá e as piadinhas de praxe passavam longe dos desejos do Nasci.

Nunca o ouvimos falar em festinhas ou coisa que o valha, mesmo entre familiares e os mais chegados.

II.

A bem da verdade, quem conheceu a fera sabe bem que a vida para o Nasci era mesmo uma celebraçăo diária.

Fizesse chuva, fizesse sol.

Quando estava no auge da carreira, nos áureos tempos da TV Record, saboreava as conquistas nas altas rodas e também nos bares e becos mais chinfrins. Quando retornou ao Ipirangăo velho de guerra, em um momento de menor esplendor profissional, năo deixou nunca de promover o bom humor e a alegria de estar pela aí, “nas quebradas dos mundaréus” – como diria Plínio Marcos -, rodeado de amigos e, por que năo, admiradores.

Numa linguagem mais atual, de twiters e faces e afins (que ŕ época năo existiam), diríamos que éramos mesmo os seus fiéis seguidores - nós, jovens e inconsequentes repórteres daquele combativo jornal, e os agregados que, a cada fim de noite, reuníamos aqui e ali, nos vários Sujinhos da vida.

III.

Adorávamos ouvir suas histórias.

Muitas, eu as reproduzi neste Blog e nos livros que escrevi.

Duas das quais me săo inesquecíveis: a assinatura do primeiro contrato de Elis Regina com a TV Record e a primeira vez que o Nasci viu um certo cantante de nome Roberto Carlos.

“O pessoal da Record levou Elis para o meu escritório na London Piblicidade e nós a convencemos a assinar com a gente. Sabíamos que a TV Tupi também queria fazer um programa com ela e nos antecipamos. Foi nessa hora que surgiu o nome de Jair Rodrigues que acabou de contrapeso nas negociaçőes. Ela insistiu- queria o Jair ŕ frente do programa com ela - e aceitamos. Foi assim que surgiu “O Fino da Bossa”.

“Havia uma empresária de nome Ivone que só trabalhava com novos talentos. Ela também estava em começo de carreira. Numa tarde, a Ivone me apareceu na Record com um rapazinho que só olhava para o chăo e vestia um smoking, desses de aluguel. Eu era um dos produtores da programaçăo vespertina que ainda era uma novidade nas transmissőes de TV na época. Ela me falou que a CBS estava acreditando muito no rapaz e que eu o incluísse num dos meus programas. Estranhei o traje de gala para uma apresentaçăo ŕ tarde, mas topei... Ainda bem. Meses depois, Roberto era um sucesso”.

IV.

Nasci morreu em um ensolarado sábado de 1995, quase 20 anos. Năo lembro bem se foi no velório ou dias depois, quando ainda lamentávamos a perda do amigo, que ouvi alguém comentar a data de aniversário do Nasci. Falou que era libriano, 3 de outubro.

Năo dei qualquer importância para o fato, sequer cheguei a confirmar se era ou năo verídico.

Hoje, ao acordar, olhei a agenda para programar o que aqui escreveria. Năo sei bem o porquę associei uma coisa ŕ lembrança daquele dia. Só entăo fiz as contas – e me dei conta que, se vivo fosse, o inesquecível Nasci estaria completando 80 anos.

Fica aqui meu tributo, e minha saudade.

(* Escrevi demais. Este post fica valendo por dois. Volto domingo.)

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluçőes.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE