HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no mês 09/2017
Blogs no mês 08/2017
Blogs no mês 07/2017
Blogs no mês 06/2017
Blogs no mês 05/2017
Blogs no mês 04/2017
Blogs no mês 03/2017
Blogs no mês 02/2017
Blogs no mês 01/2017
Blogs no mês 12/2016
Blogs no mês 11/2016
Blogs no mês 10/2016
Blogs no mês 09/2016
Blogs no mês 08/2016
Blogs no mês 07/2016
Blogs no mês 06/2016
Blogs no mês 05/2016
Blogs no mês 04/2016
Blogs no mês 03/2016
Blogs no mês 02/2016
Blogs no mês 01/2016
Blogs no mês 12/2015
Blogs no mês 11/2015
Blogs no mês 10/2015
Blogs no mês 09/2015
Blogs no mês 08/2015
Blogs no mês 07/2015
Blogs no mês 06/2015
Blogs no mês 05/2015
Blogs no mês 04/2015
Blogs no mês 03/2015
Blogs no mês 02/2015
  A saga do Poeta contra os senhores da mídia - 27/02/15
  Escova e a canção de Ottis Reeding - 26/02/15
  Sete tons de azuis (4) - 25/02/15
  Sete tons de azuis (3) - 24/02/15
  Sete tons de azuis (2) - 23/02/15
  Sete tons de azuis - 22/02/15
  Turma Fernando Vilar - 13/02/15
  Tá relampiano... - 12/02/15
  A Padroeira de Lourdes - 11/02/15
  Os descolados, o celular e o jacaré - 10/02/15
  Um tal Serginho - 09/02/15
  Juntos e misturados - 08/02/15
  O escocês de camisa verde - 07/02/15
  O Comendador e o Rei do Gado - 06/02/15
  Jovem Guarda - 50 anos - 05/02/15
  O desalento, a menina e o tempo - 04/02/15
  Fala Jean Wyllis... - 03/02/15
  Uma provocação - 02/02/15
  Spider, Super Bowl e eu - 01/02/15
Blogs no mês 01/2015
Blogs no mês 12/2014
Blogs no mês 11/2014
Blogs no mês 10/2014
Blogs no mês 09/2014
Blogs no mês 08/2014
Blogs no mês 07/2014
Blogs no mês 06/2014
Blogs no mês 05/2014
Blogs no mês 04/2014
Blogs no mês 03/2014
Blogs no mês 02/2014
Blogs no mês 01/2014
Blogs no mês 12/2013
Blogs no mês 11/2013
Blogs no mês 10/2013
Blogs no mês 09/2013
Blogs no mês 08/2013
Blogs no mês 07/2013
Blogs no mês 06/2013
Blogs no mês 05/2013
Blogs no mês 04/2013
Blogs no mês 03/2013
Blogs no mês 02/2013
Blogs no mês 01/2013
Blogs no mês 12/2012
Blogs no mês 11/2012
Blogs no mês 10/2012
Blogs no mês 09/2012
Blogs no mês 08/2012
Blogs no mês 07/2012
Blogs no mês 06/2012
Blogs no mês 05/2012
Blogs no mês 04/2012
Blogs no mês 03/2012
Blogs no mês 02/2012
Blogs no mês 01/2012
Blogs no mês 12/2011
Blogs no mês 11/2011
Blogs no mês 10/2011
Blogs no mês 09/2011
Blogs no mês 08/2011
Blogs no mês 07/2011
Blogs no mês 06/2011
Blogs no mês 05/2011
Blogs no mês 04/2011
Blogs no mês 03/2011
Blogs no mês 02/2011
Blogs no mês 01/2011
Blogs no mês 12/2010
Blogs no mês 11/2010
Blogs no mês 10/2010
Blogs no mês 09/2010
Blogs no mês 08/2010
Blogs no mês 07/2010
Blogs no mês 06/2010
Blogs no mês 05/2010
Blogs no mês 04/2010
Blogs no mês 03/2010
Blogs no mês 02/2010
Blogs no mês 01/2010
Blogs no mês 12/2009
Blogs no mês 11/2009
Blogs no mês 10/2009
Blogs no mês 09/2009
Blogs no mês 08/2009
Blogs no mês 07/2009
Blogs no mês 06/2009
Blogs no mês 05/2009
Blogs no mês 04/2009
Blogs no mês 03/2009
Blogs no mês 02/2009
Blogs no mês 01/2009
Blogs no mês 12/2008
Blogs no mês 11/2008
Blogs no mês 10/2008
Blogs no mês 09/2008
Blogs no mês 08/2008
Blogs no mês 07/2008
Blogs no mês 06/2008
Blogs no mês 05/2008
Blogs no mês 04/2008
Blogs no mês 03/2008
Blogs no mês 02/2008
Blogs no mês 01/2008
Blogs no mês 12/2007
Blogs no mês 11/2007
Blogs no mês 10/2007
Blogs no mês 09/2007
Blogs no mês 08/2007
Blogs no mês 07/2007
Blogs no mês 06/2007
Blogs no mês 05/2007
Blogs no mês 04/2007
Blogs no mês 03/2007
Blogs no mês 02/2007
Blogs no mês 01/2007
Blogs no mês 12/2006
Blogs no mês 11/2006
Blogs no mês 10/2006
Blogs no mês 09/2006
Borges e a poesia
14/02/2015
 

Ainda jovem, o escritor Jorge Luiz Borges sofreu um acidente – bateu a cabeça fortemente em uma janela de madeira que não estava fechada corretamente. A pancada foi tão forte que deixou Borges desacordado por instantes, com um grande corte acima do supercílio e o obrigou a algumas semanas de repouso absoluto.

Nesse período, o escritor argentino sentiu-se confuso e inseguro, receoso de nunca mais voltar a escrever.

Como viveria se mão pudesse exercer o ofício que o destino lhe designara?

Mais tarde, já refeito do susto, Borges confessou aos amigos que, em meio ao que chamou de ‘trevas’, havia pensado em uma estratégia para recuperar-se integralmente, e não deixar de produzir.

Inicialmente, tentaria um brevíssimo ensaio literário – algo que lhe obrigasse a usar os conhecimentos adquiridos do que propriamente uma narrativa mais engenhosa.

Poderia também tentar escrever um conto que tivesse um pé na realidade – alguma história que tivesse observado ou que um amigo lhe tivesse confidenciado.

Uma outra possibilidade seria inspirar-se em uma obra famosa para, a partir dela, soltar sua imaginação em um quase romance. Escolheria Dom Quixote, de Cervantes, “por que a figura do cavaleiro errante já é parte da memória da humanidade”.

Em meio a essas divagações, um amigo perguntou a Borges por que ele não pensou em começar escrevendo uma poesia, um poema – que são gêneros literários que se permitem uma maior liberdade de criação.

A resposta de Borges:

“Não pensei porque a poesia e o poema dependem mais da musa, do que ela nos sugere como sentimento, do que propriamente da capacidade ou não do autor se expressar.”

Faz todo o sentido.

A poesia e o poema não podem ser burocráticos.

Precisam ser apaixonados, e apaixonantes.

Talvez, por isso mesmo, estejam em extinção.

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluções.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE