A “tigrada” está eufórica. Inclusive nas grandes redaçőes.
Nas redes sociais, entăo, eles văo ŕ loucura!
Uivam, rosnam, mostram os dentes e as garras.
Entenderam o mote daquele que foi sem nunca ter sido:
“Quero ver sangrar.”
Entenda-se, por extensăo;
“Quero que o País se exploda.”
Após tantos anos, temos a volta do lema do quanto pior melhor.
Ŕquela época, era o PT que o proclamava aos tempos do tucanato.
Hoje se dá o inverso.
É a “tigrada” (expressăo cunhada pelo jornalista Mino Carta em tempos idos) que joga no ventilador.
O Brasil de todos os brasileiros (repito, de todos os brasileiros) perde o rumo e o prumo e lá se vai outra chance de se firmar, em um futuro que parecia tăo próximo, como Naçăo contemporânea e solidária.
Estamos ŕ beira de repetir outros momentos históricos – 54 e 64 – de triste memória.
“Năo é igual”, me diz um grande amigo que ainda hoje clama por um terceiro turno da eleiçăo passada.
Pensa um tantinho, e depois ele mesmo cai em si:
“Năo é igual, igual. Mas, também năo é diferente.”
Podemos levar outros 50 anos (ou mais) para reencontrar o caminho que agora se perde...
(...)
Outras duas recomendaçőes de leitura:
- a crônica “Olha o Velhinho”, de Veríssimo, em O Globo de domingo, dia 8.
- o post “O Panelaço de Barriga Cheia e do Ódio da Elite Branca”, ontem no Blog do Juca Kfouri, no Uol. |