HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no mês 09/2017
Blogs no mês 08/2017
Blogs no mês 07/2017
Blogs no mês 06/2017
Blogs no mês 05/2017
Blogs no mês 04/2017
Blogs no mês 03/2017
Blogs no mês 02/2017
Blogs no mês 01/2017
Blogs no mês 12/2016
Blogs no mês 11/2016
Blogs no mês 10/2016
Blogs no mês 09/2016
Blogs no mês 08/2016
Blogs no mês 07/2016
Blogs no mês 06/2016
Blogs no mês 05/2016
Blogs no mês 04/2016
Blogs no mês 03/2016
Blogs no mês 02/2016
Blogs no mês 01/2016
Blogs no mês 12/2015
Blogs no mês 11/2015
Blogs no mês 10/2015
Blogs no mês 09/2015
Blogs no mês 08/2015
Blogs no mês 07/2015
  Resposta ao Tonhão - 31/07/15
  Cantoria - 30/07/15
  Gil e Caetano em Israel - 29/07/15
  Osmar Santos, hoje, na Espn/Brasil - 28/07/15
  Tchinim em "8 ou 80" - 27/07/15
  Joyce Moreno - 26/07/15
  Como diria o poeta... - 25/07/15
  Lembrar Cazuza - 24/07/15
  Apontamentos de Quintana - 23/07/15
  O bundalelê e o futebol - 22/07/15
  A saga do Poeta (2) - 21/07/15
  A saga do Poeta - 20/07/15
  Palmeiras, Huracan e América (2) - 17/07/15
  Palmeiras, Huracan e América - 16/07/15
  Daniel e o colunista - 14/07/15
  Lucas e Orelha - 13/07/15
  Lembranças do 7 a 1 - 08/07/15
  E por falar em amigos... - 07/07/15
  O que se passa... - 06/07/15
  Nestor e a crise na Europa - 04/07/15
  Um sonho bom... - 03/07/15
  a VELHA REDAÇÃO - 02/07/15
  Caminhando... - 01/07/15
Blogs no mês 06/2015
Blogs no mês 05/2015
Blogs no mês 04/2015
Blogs no mês 03/2015
Blogs no mês 02/2015
Blogs no mês 01/2015
Blogs no mês 12/2014
Blogs no mês 11/2014
Blogs no mês 10/2014
Blogs no mês 09/2014
Blogs no mês 08/2014
Blogs no mês 07/2014
Blogs no mês 06/2014
Blogs no mês 05/2014
Blogs no mês 04/2014
Blogs no mês 03/2014
Blogs no mês 02/2014
Blogs no mês 01/2014
Blogs no mês 12/2013
Blogs no mês 11/2013
Blogs no mês 10/2013
Blogs no mês 09/2013
Blogs no mês 08/2013
Blogs no mês 07/2013
Blogs no mês 06/2013
Blogs no mês 05/2013
Blogs no mês 04/2013
Blogs no mês 03/2013
Blogs no mês 02/2013
Blogs no mês 01/2013
Blogs no mês 12/2012
Blogs no mês 11/2012
Blogs no mês 10/2012
Blogs no mês 09/2012
Blogs no mês 08/2012
Blogs no mês 07/2012
Blogs no mês 06/2012
Blogs no mês 05/2012
Blogs no mês 04/2012
Blogs no mês 03/2012
Blogs no mês 02/2012
Blogs no mês 01/2012
Blogs no mês 12/2011
Blogs no mês 11/2011
Blogs no mês 10/2011
Blogs no mês 09/2011
Blogs no mês 08/2011
Blogs no mês 07/2011
Blogs no mês 06/2011
Blogs no mês 05/2011
Blogs no mês 04/2011
Blogs no mês 03/2011
Blogs no mês 02/2011
Blogs no mês 01/2011
Blogs no mês 12/2010
Blogs no mês 11/2010
Blogs no mês 10/2010
Blogs no mês 09/2010
Blogs no mês 08/2010
Blogs no mês 07/2010
Blogs no mês 06/2010
Blogs no mês 05/2010
Blogs no mês 04/2010
Blogs no mês 03/2010
Blogs no mês 02/2010
Blogs no mês 01/2010
Blogs no mês 12/2009
Blogs no mês 11/2009
Blogs no mês 10/2009
Blogs no mês 09/2009
Blogs no mês 08/2009
Blogs no mês 07/2009
Blogs no mês 06/2009
Blogs no mês 05/2009
Blogs no mês 04/2009
Blogs no mês 03/2009
Blogs no mês 02/2009
Blogs no mês 01/2009
Blogs no mês 12/2008
Blogs no mês 11/2008
Blogs no mês 10/2008
Blogs no mês 09/2008
Blogs no mês 08/2008
Blogs no mês 07/2008
Blogs no mês 06/2008
Blogs no mês 05/2008
Blogs no mês 04/2008
Blogs no mês 03/2008
Blogs no mês 02/2008
Blogs no mês 01/2008
Blogs no mês 12/2007
Blogs no mês 11/2007
Blogs no mês 10/2007
Blogs no mês 09/2007
Blogs no mês 08/2007
Blogs no mês 07/2007
Blogs no mês 06/2007
Blogs no mês 05/2007
Blogs no mês 04/2007
Blogs no mês 03/2007
Blogs no mês 02/2007
Blogs no mês 01/2007
Blogs no mês 12/2006
Blogs no mês 11/2006
Blogs no mês 10/2006
Blogs no mês 09/2006
Epitácio
15/07/2015
 

Epitácio era um amigo querido que andava distante. A bem da verdade, o distanciamento se deu mais em função da minha mudança de emprego. Deixei a velha redação de piso assoalhado e grandes janelas para a rua Bom Pastor e fui cuidar da vida na Universidade Metodista em São Bernardo do Campo. Raras vezes, quase nunca, voltei ao Ipirangão velho-de-guerra que, por anos e anos, me acolheu e onde fiz tantos amigos.

Epitácio era um deles.

II.

Nós nos conhecemos quando ele se apresentou como novo colunista do jornal para a área de Economia, trazido pela proprietária do mesmo, dona Araci Bueno.

A partir daí, tínhamos contatos semanais para discutir o tema da coluna e, vez ou outra, apenas para comentar o momento político que atravessávamos. Nem sempre conjugamos as mesmas ideias. Mas, a discussão mais esclarecia do que nos punha em conflito.

Epitácio era dono de um dos principais escritórios de contabilidade da região – a Rhemor – e sempre usava a carteira de clientes para abalizar os humores econômicos. Era pragmático, portanto; mas raramente deixava de ter razão.

III.

Destaco dois momentos em que pude contar com a ação do Epitácio para me ajudar.

A saber:

1 - Quando lancei meu primeiro livro “Às Margens Plácidas do Ipiranga”, o homem me arranjou palestras e visitas a zilhões de entidades e clubes de serviço. Era bem relacionado na região e diria que foi o meu maior vendedor de livros. Não satisfeito, no final daquele ano (1997), arranjou outros tantos empresários que compraram uma boa quantidade de exemplares como brindes natalinos.

2 - Em outro período, foi o Epitácio quem tratou da minha saída do jornal. Depois de quase 30 anos por ali, eu não me sentia mais motivado a continuar. O jornal já não era mais o mesmo, atravessava um período difícil e minha carreira na Universidade decolava – e passou a ser minha prioridade. O amigo cuidou de ser o elo de ligação entre as partes. Por pura amizade, fez com que as negociações chegassem a um bom termo.

IV.

Nos últimos tempos, voltei a encontrá-lo por duas ou três vezes. Tenho uma empresa – dessas de emitir nota quando faço (ou fazia) algum frila – que preciso fechar e busquei sua ajuda. Ele ficou de dar uma olhada na papelada e depois me informar.

- Vamos almoçar qualquer dia, prometeu.

Ele gostava dessas conversas sem fim sobre política e economia.

- Claro, claro... É só marcar.

Foi assim que nos despedimos.

V.

O amigo morreu no sábado – e só ontem fiquei sabendo.

Liguei para o escritório para saber a quantas anda o processo de encerramento da empresa – e a Tânia, a secretária, me deu a triste notícia. Ela falou que foi de repente, disse o nome da doença que se complicou de forma fulminante e...

Sinceramente, não prestei atenção no que dizia. É verdadeira aquela história do filme que passa na cabeça da gente nesses momentos limites. Inexplicável o sentimento de perda, e do quanto somos efêmeros. O tempo é mesmo implacável.

Que o Senhor o tenha em bom lugar, amigo.

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluções.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE