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Júnior Lord, no The Voice/Brasil
19/11/2015
 

Ele é pouco mais que um menino.

Contam-me, aqui, em casa: tem 17 anos.

Chama-se Júnior Lord, se bem entendi o que disse o apresentador do The Voice/Brasil

Que me perdoem os demais participantes do tal reality, mas foi o garoto o responsável pelo principal momento do programa de ontem.

Não sei se por iniciativa própria ou por opção do seu mentor, o inquieto Carlinhos Browm, ele cantou – e como cantou! – um clássico da música brasileira, “Coleção”, do notável Cassiano.

Meus amáveis cinco ou seis leitores sabem de qual música estou falando, não sabem?

Bastam os primeiros versos e vocês se lembraram dela.

Cantem comigo:

“Sei que você gosta
de brincar de amores
Mas, ó, comigo não,
Comigo nãoãoãoão”.

Lembraram?

Então, essa música tem uma versão definitiva, gravada em meados dos anos 70 e outras tantas que lhe popularizaram ainda mais (mas não lhe fizeram frente).

II.

Pois, meus caros, não é que ontem o garoto matou a pau ao interpretá-la. Arrasou. Foi sensível, poético; simples, sem meneios; tocante como sugerem música e letra.

Lulu Santos, um dos jurados, ficou embasbacado. Como se não acreditasse no que estava vendo e, principalmente, ouvindo...

Foi muito lindo mesmo.

Pena que Tiago Leifert, talvez por não entender a grandeza do que ali aconteceu, não lhe deu a palavra.

Todos gostaríamos de ouvir Lulu.

III.

Como o Lulu não falou, se me permitem, digo eu.

Cassiano é um dos grandes nomes da soul music brasileira. Tem a dimensão de um Benjor, de um Gil, de um Tim Maia (é de Cassiano o primeiro e maior sucesso de Tim, “Primavera”), de um Melodia, de um Djavan...

Esses tais que têm caminho único dentro do nosso rico cenário musical. No entanto, por uma dessas sinuosidades da vida, Cassiano não aconteceu. Ou melhor, aconteceu. Fez enorme sucesso com “A Lua e Eu”, outro clássico inesquecível. Mas, não conseguiu ter uma carreira mais estável e permanente, embora, pelas criações que assina, seja sempre luminosa.

IV.

No início da década de 80, curtindo um anonimato que nunca mereceu, o cantor/compositor foi acometido de tuberculose e recolhido a um hospital público.
Mesmo assim, e diante de tantas tristezas, ao ser identificado por um repórter – se não me engano, do Fantástico -, transformou a sofrida entrevista em uma profissão de fé à música e ao povo brasileiro.

O repórter lhe perguntou se, diante daquele quadro, valia à pena ser compositor no Brasil...

Cassiano:

- Vale. Vale muito a pena, sim. É por meio da música que nos aproximamos da alma da nossa gente, dos seus sentimentos... Lhe damos algum conforto, alguma alegria...

Se não foi exatamente com essas palavras, o teor foi bem por aí.

Nunca esqueci esse depoimento.

Ainda me é tocante.

V.

Ontem, enquanto Júnior Lord cantava de forma igualmente tocante e contida, eu também me emocionei. Vi ali redivivo o legado do mestre Cassiano (que hoje vive de shows esparsos que faz pela Zona Norte do Rio de janeiro), o elo perdido de nossa identidade cultural que anda um tanto subjugada por outros matizes, mas que resiste e sobrevive.

Tomara que ele continue no bom caminho.

Valeu, garoto!.

 
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