HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no mês 09/2017
Blogs no mês 08/2017
Blogs no mês 07/2017
Blogs no mês 06/2017
Blogs no mês 05/2017
Blogs no mês 04/2017
Blogs no mês 03/2017
Blogs no mês 02/2017
Blogs no mês 01/2017
Blogs no mês 12/2016
Blogs no mês 11/2016
Blogs no mês 10/2016
Blogs no mês 09/2016
Blogs no mês 08/2016
Blogs no mês 07/2016
Blogs no mês 06/2016
Blogs no mês 05/2016
Blogs no mês 04/2016
  Vencemos? (3) - 30/04/16
  Vencemos? (2) - 29/04/16
  Vencemos? - 28/04/16
  A dissertação do Poeta - 27/04/16
  Fernando Faro - 26/04/16
  Tristezas de abril - 25/04/16
  Estio - 15/04/16
  Triste momento do jornalismo brazuca - 14/04/16
  Uma crônica do passado, e do presente - 13/04/16
  Defender o presente. Merecer o futuro - 12/04/16
  Ponto sem volta... - 11/04/16
  Notícias do Planalto - 10/04/16
  Pensata sobre o Brasil de hoje - 09/04/16
  O jornalismo e a esperança - 07/04/16
  Alumbramento - 06/04/16
  Nos tempos do rachão... - 05/04/16
  O Poeta - 04/04/16
  Que o Povo saia às ruas... - 03/04/16
  De Plagiarius a Raulzito... - 02/04/16
  O Golpe - 2 - 01/04/16
Blogs no mês 03/2016
Blogs no mês 02/2016
Blogs no mês 01/2016
Blogs no mês 12/2015
Blogs no mês 11/2015
Blogs no mês 10/2015
Blogs no mês 09/2015
Blogs no mês 08/2015
Blogs no mês 07/2015
Blogs no mês 06/2015
Blogs no mês 05/2015
Blogs no mês 04/2015
Blogs no mês 03/2015
Blogs no mês 02/2015
Blogs no mês 01/2015
Blogs no mês 12/2014
Blogs no mês 11/2014
Blogs no mês 10/2014
Blogs no mês 09/2014
Blogs no mês 08/2014
Blogs no mês 07/2014
Blogs no mês 06/2014
Blogs no mês 05/2014
Blogs no mês 04/2014
Blogs no mês 03/2014
Blogs no mês 02/2014
Blogs no mês 01/2014
Blogs no mês 12/2013
Blogs no mês 11/2013
Blogs no mês 10/2013
Blogs no mês 09/2013
Blogs no mês 08/2013
Blogs no mês 07/2013
Blogs no mês 06/2013
Blogs no mês 05/2013
Blogs no mês 04/2013
Blogs no mês 03/2013
Blogs no mês 02/2013
Blogs no mês 01/2013
Blogs no mês 12/2012
Blogs no mês 11/2012
Blogs no mês 10/2012
Blogs no mês 09/2012
Blogs no mês 08/2012
Blogs no mês 07/2012
Blogs no mês 06/2012
Blogs no mês 05/2012
Blogs no mês 04/2012
Blogs no mês 03/2012
Blogs no mês 02/2012
Blogs no mês 01/2012
Blogs no mês 12/2011
Blogs no mês 11/2011
Blogs no mês 10/2011
Blogs no mês 09/2011
Blogs no mês 08/2011
Blogs no mês 07/2011
Blogs no mês 06/2011
Blogs no mês 05/2011
Blogs no mês 04/2011
Blogs no mês 03/2011
Blogs no mês 02/2011
Blogs no mês 01/2011
Blogs no mês 12/2010
Blogs no mês 11/2010
Blogs no mês 10/2010
Blogs no mês 09/2010
Blogs no mês 08/2010
Blogs no mês 07/2010
Blogs no mês 06/2010
Blogs no mês 05/2010
Blogs no mês 04/2010
Blogs no mês 03/2010
Blogs no mês 02/2010
Blogs no mês 01/2010
Blogs no mês 12/2009
Blogs no mês 11/2009
Blogs no mês 10/2009
Blogs no mês 09/2009
Blogs no mês 08/2009
Blogs no mês 07/2009
Blogs no mês 06/2009
Blogs no mês 05/2009
Blogs no mês 04/2009
Blogs no mês 03/2009
Blogs no mês 02/2009
Blogs no mês 01/2009
Blogs no mês 12/2008
Blogs no mês 11/2008
Blogs no mês 10/2008
Blogs no mês 09/2008
Blogs no mês 08/2008
Blogs no mês 07/2008
Blogs no mês 06/2008
Blogs no mês 05/2008
Blogs no mês 04/2008
Blogs no mês 03/2008
Blogs no mês 02/2008
Blogs no mês 01/2008
Blogs no mês 12/2007
Blogs no mês 11/2007
Blogs no mês 10/2007
Blogs no mês 09/2007
Blogs no mês 08/2007
Blogs no mês 07/2007
Blogs no mês 06/2007
Blogs no mês 05/2007
Blogs no mês 04/2007
Blogs no mês 03/2007
Blogs no mês 02/2007
Blogs no mês 01/2007
Blogs no mês 12/2006
Blogs no mês 11/2006
Blogs no mês 10/2006
Blogs no mês 09/2006
E a emoção, quem diria, acabou no Irajá...
08/04/2016
 

Meus amáveis cinco ou seis leitores, por mais boa vontade que tenham comigo, devem me achar tantã de tudo.

Deixo claro, neste meu cotidiano blogar, que não ando nada satisfeito com a postura da Globo na cobertura da crise política que assola o País e cá estou, pelo segundo dia consecutivo, a falar de uma atração global.

Que fique claro!

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...

O jornalismo da Vênus opacamente Platinada é uma coisa.

Outra coisa, permitam-me a quase incoerência, foi o ‘Profissão Repórter’ de quarta à noite e o episódio de encerramento da temporada da série “Pé na Cova”, que foi levado ao ar ontem e será nosso tema de hoje.

II.

Antes, faço um méa-culpa.

Não estou habilitado para uma análise profunda do sitcom. Não me arvoro a especialista de nada, menos ainda no campo da teledramaturgia.

A bem da verdade, acompanhei um ou outro episódio desta e de outras temporadas.

No entanto, e meus raros leitores sabem bem de como ajo, tudo o que me comove, de alguma forma, vai aparecer neste meu modesto diário de bordo.

III.

Então, meus caros, feito este preâmbulo, eu lhes direi:

A emoção, quem diria?, acabou no Irajá.

Claro que ver Marília Pera em cena pela última vez deu a tônica do capítulo final.

Não sei dimensionar o que representou – e representa – Marília para a história das artes do Brasil contemporâneo. Posso lhes dizer, sim, até como testemunha ocular dessa trajetória, que foi única e rigorosamente solar.

Perceber que ali, naquela preciosa narrativa de Falabella e parceiros, ela se despedia, carinhosamente, do público, do teatro e da vida foi de arrepiar (perdoem-me o clichê).

IV.

Mas, não ficou apenas nisso o último episódio.

Como não espantar-se diante daquele Brasil dilaceradamente brasileiro que nós, que nos imaginamos privilegiados, socialmente avançados, teimamos em não enxergar, em não nos vermos ali representados?

Confesso que, ao longo da trama, me ocorreu a dúvida, um tolo questionamento.

Será que é por pessoas como Ruço, Darlene, Odete Roitman, Alessanderson, Abigail, Tamanco e assemelhados que o pessoal anda fazendo manifestações, batendo panela, indignando-se e clamando por mudança?

Quais mudanças, caras pálidas?

V.

Para entender o mundo, basta falar de sua aldeia – alguém já disse lá traz. Um tal de Dostoievski.

Foi o que Falabella fez.

Aliás, penso que Falabella seja um ponto fora da curva na dramaturgia que vira e revira os dias atuais. Um Nélson Rodrigues à la Fellini. Nesta série, especialmente, um rodriguiano Fellini. Estamos todos ali, expostos, poeticamente representados. Quem não se vê ali, sinceramente, não sabe nada de Brasil, preferiria ter nascido em outro rincão.

VI.

Uma das cenas iniciais revela bem isso.

Ruço (Falabella) é procurado por um personagem na Funerária Unidos do Irajá por um senhor transtornado. Ele não quer fazer o enterro de ninguém. Quer, sim, desenterrar o bisavô.

Ruço pergunta o porquê do ato.

E o homem responde enraivecido: quer dar uma surra na ossada, pois lá nos antigamentes o bisavô italiano, no porto de Nápoles, poderia embarcar em dois navios. Um iria para a América; o outro, para o Brasil.

- Olha a escolha que ele fez. Veio para cá. Merece ou não merece apanhar?

Ruço pôs o cara para correr...

(O Brazil não dialoga com o Brasil - e vice e versa. Triste realidade.)

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluções.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE