HOME BLOG CONTATO INDIQUE ESTE SITE
 
BLOG
Blogs no mês 09/2017
Blogs no mês 08/2017
Blogs no mês 07/2017
Blogs no mês 06/2017
Blogs no mês 05/2017
Blogs no mês 04/2017
Blogs no mês 03/2017
Blogs no mês 02/2017
Blogs no mês 01/2017
  As nuvens e a tela - 31/01/17
  Carlão e a Banda Redonda - 30/01/17
  Crepúsculo dos Deuses - 29/01/17
  Reverência a Plínio Marcos - 28/01/17
  Para o finzinho do domingo... - 27/01/17
  O ano que insiste em não terminar - 26/01/17
  Ventos e palavras - 24/01/17
  Pra começar... - 23/01/17
Blogs no mês 12/2016
Blogs no mês 11/2016
Blogs no mês 10/2016
Blogs no mês 09/2016
Blogs no mês 08/2016
Blogs no mês 07/2016
Blogs no mês 06/2016
Blogs no mês 05/2016
Blogs no mês 04/2016
Blogs no mês 03/2016
Blogs no mês 02/2016
Blogs no mês 01/2016
Blogs no mês 12/2015
Blogs no mês 11/2015
Blogs no mês 10/2015
Blogs no mês 09/2015
Blogs no mês 08/2015
Blogs no mês 07/2015
Blogs no mês 06/2015
Blogs no mês 05/2015
Blogs no mês 04/2015
Blogs no mês 03/2015
Blogs no mês 02/2015
Blogs no mês 01/2015
Blogs no mês 12/2014
Blogs no mês 11/2014
Blogs no mês 10/2014
Blogs no mês 09/2014
Blogs no mês 08/2014
Blogs no mês 07/2014
Blogs no mês 06/2014
Blogs no mês 05/2014
Blogs no mês 04/2014
Blogs no mês 03/2014
Blogs no mês 02/2014
Blogs no mês 01/2014
Blogs no mês 12/2013
Blogs no mês 11/2013
Blogs no mês 10/2013
Blogs no mês 09/2013
Blogs no mês 08/2013
Blogs no mês 07/2013
Blogs no mês 06/2013
Blogs no mês 05/2013
Blogs no mês 04/2013
Blogs no mês 03/2013
Blogs no mês 02/2013
Blogs no mês 01/2013
Blogs no mês 12/2012
Blogs no mês 11/2012
Blogs no mês 10/2012
Blogs no mês 09/2012
Blogs no mês 08/2012
Blogs no mês 07/2012
Blogs no mês 06/2012
Blogs no mês 05/2012
Blogs no mês 04/2012
Blogs no mês 03/2012
Blogs no mês 02/2012
Blogs no mês 01/2012
Blogs no mês 12/2011
Blogs no mês 11/2011
Blogs no mês 10/2011
Blogs no mês 09/2011
Blogs no mês 08/2011
Blogs no mês 07/2011
Blogs no mês 06/2011
Blogs no mês 05/2011
Blogs no mês 04/2011
Blogs no mês 03/2011
Blogs no mês 02/2011
Blogs no mês 01/2011
Blogs no mês 12/2010
Blogs no mês 11/2010
Blogs no mês 10/2010
Blogs no mês 09/2010
Blogs no mês 08/2010
Blogs no mês 07/2010
Blogs no mês 06/2010
Blogs no mês 05/2010
Blogs no mês 04/2010
Blogs no mês 03/2010
Blogs no mês 02/2010
Blogs no mês 01/2010
Blogs no mês 12/2009
Blogs no mês 11/2009
Blogs no mês 10/2009
Blogs no mês 09/2009
Blogs no mês 08/2009
Blogs no mês 07/2009
Blogs no mês 06/2009
Blogs no mês 05/2009
Blogs no mês 04/2009
Blogs no mês 03/2009
Blogs no mês 02/2009
Blogs no mês 01/2009
Blogs no mês 12/2008
Blogs no mês 11/2008
Blogs no mês 10/2008
Blogs no mês 09/2008
Blogs no mês 08/2008
Blogs no mês 07/2008
Blogs no mês 06/2008
Blogs no mês 05/2008
Blogs no mês 04/2008
Blogs no mês 03/2008
Blogs no mês 02/2008
Blogs no mês 01/2008
Blogs no mês 12/2007
Blogs no mês 11/2007
Blogs no mês 10/2007
Blogs no mês 09/2007
Blogs no mês 08/2007
Blogs no mês 07/2007
Blogs no mês 06/2007
Blogs no mês 05/2007
Blogs no mês 04/2007
Blogs no mês 03/2007
Blogs no mês 02/2007
Blogs no mês 01/2007
Blogs no mês 12/2006
Blogs no mês 11/2006
Blogs no mês 10/2006
Blogs no mês 09/2006
Chuva de prata
25/01/2017
 

“São São Paulo, quanto dor...

São São Paulo, meu amor...”

(Tomzé)

...

Pois então, minha querida cidade, quer saber qual a minha mais tenra – e emblemática – recordação de amor a você? De identificação com o lugar onde nasci e cresci...

Foi no longínquo ano de 1954, quando você engatinhava como metrópole e comemoramos, todos, o seu quarto centenário.

Era pouco mais que uma aldeia, se me permite assim chamá-la. O alcaide de então nos brindou com o que chamaram à época com uma ‘chuva de prata’.

Explico.

No início da noite daquele 25 de janeiro, pequenos aviões (que chamávamos de teco-teco) sobrevoaram a cidade e despejaram sobre as ruas e praças uma infinidade de pequenas lâminas, finíssimas e triangulares, com dizeres alusivos a tão preciosa data.

O ruído das aeronaves em voos baixos e os milhares de radiosos papelotes dançando ao vento chamaram a atenção dos pacatos cidadãos que voltaram os olhares para o céu (ainda sem tantos arranha-céus) e se encantaram com o fenômeno. Uma singela (e artificial) menção de que todos viviam (e ainda vivem?) em um lugar abençoado.

Não preciso dizer, mas digo que, para a garotada, foi um delírio. Apanhar ainda no ar um punhado delas era um feito e tanto diante da turminha. O corre-corre foi generalizado.

Além de um desastrado Tchinim que, na euforia do que via e testemunhava, perdeu-se das mãos das irmãs e tomou um tombaço na valeta aberta na rua de terra batida, enlameando toda a roupa, não se teve notícia de incidentes mais graves.

Mais à noitinha, o pai do garoto arranjou – sabe-se lá como – uma dezena desses mimos e entregou a este paulistaninho de pouco mais de três anos.

Não dá pra dizer o que o menino sentiu naquele instante, mas deve ter ficado bem feliz. E todo prosa.

...

Acordei cedo. Procurei nas gavetas, nas pastas, nos armários, entre os livros da estante, no meio da coleção de recortes das crônicas do Cony, em tudo o quanto foi canto. Revirei todo o escritório de casa e não encontrei as benditas lembranças.

Estão em algum lugar, não faz muito tempo eu as mostrei a um sobrinho que me visitava. Atônito, perguntou o que eram, o que significavam. Então eu lhe contei essa história.

- Como você lembra disso, tio? Você tinha três anos!!!

- Não lembro, respondi. – Apenas não esqueci...

 
| cadastrar comentário | veja os comentários |
 
 
© 2003 .. 2024 - Rodolfo Martino - Todos os direitos reservados - Desenvolvido por Sicca Soluções.
Auto-biografia
 
 
 
BUSCA PELO SITE