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A musa de Que Maravilha
04/03/2017
 

“Algumas mulheres nos surpreendem, muitas nos encantam e poucas – entre tantas – nos comovem”.

Aproveito a frase do cronista Sérgio Porto (reli recentemente o primeiro livro do nosso eterno Stanislaw Ponte Preta, “O Homem ao Lado”, e fiquei surpreso, encantado, comovido) para lhes contar outra breve história de como surgiu uma de nossas mais belas canções: “Que Maravilha”.

II.

Sei, sei que não está chovendo. Também não vi nenhuma moça vestida de branco. Nem sequer ouvi um verso que fosse da deliciosa composição de Jorge Ben Jor e Toquinho, em rara e inspirada parceria.

Talvez seja em função dos dois recentes posts que escrevi e que, direta ou indiretamente, lhes falei da tal Feira Permanente da Música Popular Brasileira. “Que Maravilha” é vencedora de uma das eliminatórias e, à época, esperava-se um grande duelo na finalíssima com a outra favorita, “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida”, de Paulinho da Viola.

Como a Feira terminou abruptamente após quatro eliminatórias, não houve o confronto final e, particularmente, acho que ficou de bom tamanho.

Eu, particularmente, não saberia lhes dizer qual a mais bonita. Qual a mais representativa daquele período turbulento de recrudescimento da ditadura, dos agitados festivais, sim; mas, também de grandes e comovedoras paixões.

III.

Um exemplo desses tempos e contratempos, é a forma como surgiram os primeiros versos de “Que Maravilha”.

Num depoimento ao programa Ensaio (TV Cultura, dirigido por Fernando Faro) ainda nos anos 70, Ben Jor surpreendeu a todos ao dizer que sequer conheceu a musa inspiradora da canção:

“Vi a moça de branco, no meio da chuva. Tão meiga, tão linda. A chuva, o mundo no meio da chuva. A canção nasceu assim naturalmente em minutos. Depois, pedi ao amigo Toquinho, à época conhecido como Camaleão, para terminá-la. Assim que o Baixo (apelido de Fernando Faro, diretor da Feira) pediu uma música para o festival, não pensamos duas vezes...”

IV.

Vou ser sincero com vocês.

Cheguei a ouvir essa história do próprio Ben Jor, também nos idos dos anos 70/80 por ocasião de um show que realizou em São Paulo (desconfio que foi no antigo Teatro Gazeta).

Na hora, não acreditei na conversa que sugeriria um amor, digamos, platônico. A fama dos dois compositores não era bem essa (estou sendo indiscreto?). No entanto, passados tantos e tantos anos, revejo meu ponto de vista. Deve ter sido assim mesmo – e, descaradamente, concluo que o único mal intencionado ali era eu mesmo.

 
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