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Almeidinha e Mano Menezes
03/06/2017
 

Tudo tem limite
exceto
o amor de Brigite

(...)

O miniverso de Drummond era bordão na voz do Almeidinha em dia de fechamento. Era o veterano jornalista que comandava a Redação quando ali cheguei em meados dos anos 70. Todo vez que um de nós – os jovens repórteres – derrapava na curva, escrevia mais do que devia, retardava a entrega do texto ou aprontava alguma que atrasasse a entrega da edição à oficina, a primeira cobrança vinha em forma de poema.

Era o tempo que o editor nos dava para apressar o serviço.

A segunda cobrança já era um sonoro palavrão.

Dali em diante era...

(Não gosto sequer de me lembrar.)

II.

O estresse fazia parte da nossa rotina.

Aliás, não estou certo se conhecíamos a expressão.

Dizíamos que o dia tinha sido “uma pauleira”.

De qualquer forma, fosse qual fosse a expressão usada, ela não nos tirava do eixo. Jornal na gráfica, rotativa funcionando, vida que segue. Tudo voltava ao normal – ou quase, era hora aproveitar o que ainda restava da noite.

Saíamos em bandos para o primeiro boteco aberto que encontrávamos. Alguns só batiam o ponto e zarpavam. Quem podia ia se deixando ficar, entre uma golada e outra, um assunto e outro, uma zoeira e outra. Claro que o esporro do dia era devidamente desconstruído na base do deboche. E sempre havia o mais abusado para fazer uma imitação do Almeidinha no auge da cólera.

Ele estava presente - e era o que mais ria da pantomima.

Já um tanto breaco, o Almeidinha se desmanchava em desculpas – e prometia que não repetiria mais “tamanha grosseria”.

Nós o desculpávamos, claro. Mas, só fingíamos que acreditávamos na promessa.

III.

Ainda nesta semana, assisti ao Bola da Vez, programa esportivo da ESPN/Brasil, com o técnico Mano Menezes. Lá pelas tantas da boa conversa, o apresentador João Carlos de Albuquerque perguntou a ele sobre o seu comportamento à beira do campo durante os jogos. Está sempre reclamando do juiz, vociferando com um, com outro; bastante diferente do homem esclarecido e claro nas posições que defende, com voz mansa e tranquila que ali se apresentava.

Mano fez um méa culpa que me pareceu sincero. Disse que quando revê as cenas, fica muitas vezes constrangido. E mal se reconhece naquele “alemão” descontrolado.

Culpou a adrenalina de quem está dentro das quatro linhas.

IV.

Não sei porque associei a imagem do Mano ao do saudoso Almeidinha. Que, naqueles idos, jogava para “a pauleira” do fechamento o motivo dos seus transtornos.

Achei que exagerava na minha nostalgia.

V.

Na noite de quinta, estou de bobeira vendo jogo entre Chapecoense e Cruzeiro, o time de Mano, quando vejo o técnico tentar atrapalhar o jogador Reinado, da Chape, a bater um lateral próximo a ele.

A cena foi um tanto patética, e absolutamente condenável.

Até o boleiro deu risada do ridículo da situação.

VI.

Estava sozinho na sala de casa. Mesmo assim,não pude conter o comentário:

‘Nem o Almeidinha chegaria a tanto”.

 
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