Procuradoria Geral da República apresentou denúncia contra o presidente Temer por corrupção passiva.

E vem chumbo grosso por aí...

Ele também será denunciado por obstrução a Justiça.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que Temer “fez confissão extrajudicial” ao admitir o encontro com o empresário Joesley Batista.

Ou seja...

Mesmo assim, o Ilegítimo esperneia – e diz que não larga o osso.

Não renúncia à Presidência da República, como sugere o patrono dos tucanos, Fernando Henrique Cardoso, e querem outras dezenas milhões de brasileiros.

Aliás, leio que o Ilegítimo se irritou com a proposta do ‘aliado’ FHC e pediu a seus correligionários e assessores que não a respondam. Não passem recibo, pois se trata de um ato isolado que não deve ganhar maior repercussão na mídia e mesmo dentro do PSDB, partido que hesita em abandonar o governo, preservando assim o desfrute de quatro ministérios.

Único senão é que, dentro do próprio partido, parlamentares mais jovens (chamados de cabeças pretas) preferem uma debandada ampla, geral e irrestrita. Não, porque acatem a orientação a liderança de FHC; mas, sim, porque temem a rejeição nas urnas em 2018.

O Ilegítimo, como reportei ontem aqui, passou o fim de semana em reuniões contínuas para se assenhorear de que o Congresso (que precisa aceitar a denúncia de Janot) não lhe falte nessa hora.

Consta que, em Brasília, o bordão do ex-ministro de Sarney, Roberto Cardoso Alves, tem sido muito lembrado nessas conversas.

Lembram do “É dando que se recebe”?

Pois, então, nunca saiu de moda por lá. Mas, agora está em alta...

“Se a coisa continuar tão escabrosa”, me diz o amigo que trabalha por lá, “é bem provável que se construam altares para a ‘canonização’ de Lula, Dilma e a turma do PT”.

"Ô, meu camarada, também não precisa exagerar", retruquei.

De qualquer forma, o amigo me lembra que o Ilegítimo conseguiu. Entrou para a História como o primeiro presidente do Brasil a ser denunciado criminalmente no exercício do mandato.

Cadê o panelaço, gente???