Reli o texto de terça, dia 13 – e, sinceramente, achei que ficou incompleto.
Impreciso, sei lá.
Talvez seja o feriado chuvoso desta quinta. Talvez seja a falta do que fazer a partir do momento em que decidi năo viajar.
Olha, querem saber mesmo?
Comecei a me invocar já no título.
Acho mesmo que deveria ser outro...
No lugar de “Escolhas”, o mais correto – hoje me parece – seria “Equívocos”. Porque – pensem comigo – no fundo, no fundo, o recado do venerando professor foi esse mesmo. Os equívocos tęm um peso muito mais impactante em nossas vidas. Até porque, quando incorremos neles, năo nos damos conta do tamanho da burrada que estamos fazendo...
Năo adianta sequer os amigos – os verdadeiros, óbvio; năo, os oportunistas – nos avisarem:
-- Compadre, năo vai por aí. Vocę se arrebenta. É um caminho sem volta.
Parece que aí, sim, nos achamos mais cheios de razăo. Com mais vontade de ir.
E pensamos, mas năo dizemos:
“Quem manda na minha vida sou eu”.
Há quem estique ainda mais a corda.
“Quero me dar bem. Ele é meu amigo, quer o meu bem e tal. Mas, năo sabe nada”.
Só vamos lembrar do bom conselho depois que quebramos a cara. Mesmo assim, há quem relute em reconhecer o equívoco.
Engraçado estar escrevendo essas linhas agora. Ao mesmo tempo em que batuco no teclado do computador, ora me vejo de um lado como o bom amigo – que pretensăo a minha! – ora me vejo do outro, como o mais que teimoso.
De qualquer forma, que fique claro.
Ninguém está imune a tal situaçăo.
Com sinceridade, năo sei aonde vai parar esse texto.
Temo que seja para o meu lado mais, digamos, "pastoral". Năo quero chatear com sermőes meus quatro ou cinco leitores.
Por isso, vou ficando por aqui.
Só faltou mesmo esclarecer que, depois do aviso do professor, tratei de sair mais cedo de casa para chegar a tempo e năo levar falta, o que me faria ficar mais seis meses na Universidade.
Năo quero aconselhar ninguém, năo.
Mas, vale lembrar aquela velha história.
Manda quem pode. Obedece quem tem juízo... |