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A janela

Foto: Arquivo Pessoal

Há alguns anos, enquanto estava na Universidade, flagrei um professor amigo meu (mui amigo!!!), em estado de arroubos acadêmicos, a mostrar aos estudantes o que o tal e ilustre Pimpão considerava exemplos de bons e maus jornalistas.

Nosso humilde Blog aberto na tela da sala de aula servia de provocação para as discussões do dia.

Não sei o que disseram.

Nem me interessou saber.

Fiquei instado a interromper os debates para a surpresa da turma e do douto mestre.

O que diriam?

Desconsiderei o impulso, porém.

Se nem eu, o destrambelhado autor, sabe bem em que águas navega este humilde blogar, não seriam os tais e os quais que me diriam o que devo ou não devo teclar.

O outro lado da moeda.

Para a jornalista Leila Kiyomura, nosso Blog é como uma janela “que oxigena o cérebro” de quem nos acessa.

“Tudo o que precisamos”, diz ela, “é de gente abrindo janelas”.

Deixar o sol entrar – eis o desafio. Para que todos possam se re_energizar.

..,

Fico lisonjeado. Mas…

… vamos dar os devidos descontos.

Leila é amiga de longa data. Dos tempos da velha redação.

Repórter de rara sensibilidade, trabalha no Jornal da USP.

Faz textos preciosos.

Faz parte do meu honroso contingente de cinco ou seis leitores.

Generosa que só em seus comentários sobre as platitudes que escrevo.

Parto dessas duas observações para o post/crônica de hoje.

Por um motivo mais do que especial [que só revelarei ao final].

Se assim me permitem…

… Uma breve digressão:

Não imaginei – e sequer planejei – o Blog com a importância que hoje tem para mim. Menos ainda que, à essa altura da caminhada, estaríamos prestes a completar 15 anos de estrada.

25 de setembro próximo, não se esqueçam!

(Não os deixarei esquecer.)

Decididamente o Blog, como diz a amiga, se tornou minha janela para o mundo.

Um ponto de encontro entre leitores que se tornam amigos e amigos que se fazem – ou eu os obrigo a se fazerem? – leitores.

Não tenho qualquer disciplina para definir a escolha do tema do dia. Importa menos se o que  risco e rabisco por aqui é ou não jornalismo, crônica, relato, comentário ou, quando muito, um breve: “olá, como estão todos vocês”?

A princípio, por ter a boca torta pelo o uso do cachimbo da reportagem, o foco era caminhar paralelo com o noticiário do dia. Procurar um fato ou um personagem ou ambos que possibilitassem o que defini como um olhar mais alongado para a vida e suas nuances.

Aos poucos, entretanto, outras esferas que me são caras invadiram, sem pedir licença, a  pauta e passaram a assombrar minhas vãs conjecturas existenciais.

O jornalismo.

O futebol.

A música popular.

Os livros.

Filmes.

Viagens.

A velha redação e seus personagens.

As memórias de infância.

Os causos.

E sobretudo – e principalmente – os devaneios.

Ultimamente, com as restrições protocolares que nos impõe a pandemia, uma nova categoria de post surgiu – e, ao que parece, vem dominando a cena.

Têm mão dupla.

São as sugestões dos amigos.

Fico grato – e , confesso, é a que hoje mais me apetece escrever.

Sou enxerido de nascença.

Deem a dica que corro atrás e desenrolo o novelo de letrinhas.

Fiquem à vontade, pois.

Sugestões, ideias, comentários são e serão sempre bem vindos!

São mais de 4 mil posts no Blog.

Dos nove títulos publicados  que tenho, quatro são coletâneas de apontamentos originários desta plataforma.

E…

Eis a novidade, pois:

Dou os finalmentes ao meu décimo livro – a versão impressa do folhetim O que o Tempo leva… – que também nasceu aqui.

Publiquei em capítulos diários ano passado, entre abril e junho.

Lembram?

Acho que para o mês que vem teremos a boa nova.

A revisão das provas finais é bem chatinha. Mas, vá lá, faz parte do ofício.

Aguardem!

 

 

 

 

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