Tô fora.
Vou abrir mão de acordar cedo para assistir ao futebol da TV.
A Jabulani, por quem nutro certa simpatia, e meus olhos fatigados não merecem o martírio.
Que fique claro!
Não sou o único.
Deu para perceber o enfado com que o Paulo Roberto Falcão se viu obrigado a comentar o que aqueles senhores tiposos, com físico de estivador, faziam em campo ao estrepitoso som das tais vuvuzelas.
Ninguém merece.
Nem os emblemáticos Joseval Peixoto e Vital Bataglia viveram tamanho desafio.
Explico.
Eles eram narrador e comentarista do heróico Desafio ao Galo, tira-teima entre os grandes times da várzea paulistana, transmitido aos domingos pela manhã pela TV Record.
Não me levem a mal, caros e amáveis leitores.
Não quero esvaziar a bola do tal maior evento esportivo do Planeta; quiça, da galáxia e do cosmos.
Mas, dou de barato que nem Argélia, nem Eslovênia, nem Gana, nem Sérvia passariam pela seletiva do dito-cujo torneio.
Os ‘papões’, Parque da Mooca, Botafogo da Vila Guaianazes, Nadir Fernandes, entre outros, lhes impingiriam um sapeca-ia-ia que os gringos perderiam o rumo de casa.
Talvez até aportassem na África do Sul, mas não em tempos de Copa.
Sairiam desnorteados, com dois quentes e um fervendo, do campo de terra batida do CMTC Clube, aqui, na avenida Cruzeiro do Sul, onde os jogos eram realizados.
Naquele tempo, o futebol era uma arte de boleiros; não, “de bravos guerreiros” que usam chuteiras lilás.
** Aviso aos navegantes: o blogueiro não assistirá ao embate entre Alemanha e Austrália, na tarde deste domingo ensolarado. Adoro futebol. Mas, há limite para tudo na vida. Ficarei com os melhores momentos nas resenhas da noite. Se é que haverá algum…
*** FOTO NO BLOG: Segóvia/Espanha (arquivo pessoal)