Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

É o que tenho para hoje …

A propósito dos telefones pretos e das geladeiras brancas que citei na crônica de ontem – “Escova e as Redes Sociais”, dou sequência hoje à série “utopias regressivas” que faz a alegria de nostálgicos como eu.

Valho-me, para tanto e como inspiração, de um texto do jornalista Renato Sérgio e retrata aquele final dos anos 50, quando o Brasil imaginava-se o País do Futuro:

A vida era mais risonha.

O olhar das pessoas tinham ternura.

Havia respeito mútuo e o direito de um terminava onde começava o do outro.

Tomava-se a bênção.

Filho algum cortava o papo da mãe, por mais furado que fosse.

Bastava um olhar do pai para que se entendesse o certo e o errado.

Era comum o uso da palavra hoje em desuso, como “obrigado”, “por favor”.

Cuidava-se de cultuar o diálogo.

As pessoas gostavam de uma boa conversa.

O Brasil era um tantinho mais gentil, respeitoso – e, imaginava-se, mais civilizado.

É o que pude lhes trazer nesta tarde de sexta cabulosa e cinza.

Proponho uma reflexão… Até pelo momento que a Cidade vive de apreensão e desordem.

Encerro citando um grafite que vi a estampar uma passarela, perto de casa:

“Mais amor
Por favor”.

Verified by ExactMetrics