Reencontro Paulo Vinicius Coelho na palestra que o pós em Jornalismo Esportivo, da FAAP, realizou ontem à noite. Tomo parte da mesa ao lado do ilustre convidado e do coordenador do curso, o amigo Alec Duarte.
Tenho uma grande admiração pelo PVC, por vários motivos.
O principal, todos sabem e reconhecem.
É um grande jornalista.
Diria mais: um jornalista na acepção do termo. Comprometido com os rigores da apuração da notícia e os pilares da profissão (que resumidamente defino como o respeito à verdade factual, a função crítica e a fiscalizadora).
Sem cometer o pecado grave da generalização, diria ainda que se trata de um fenômeno (se não raro) por vezes ausente das lides dos profissionais que cobrem o dia a dia dos esportes e seus personagens. Especialmente no âmbito de veículos como a TV e o rádio, as coberturas jornalísticas hoje tomaram o perigoso rumo do entretenimento; quando não, do negócio.
Felizmente, nomes como PVC e outros fogem desse espectro – e priorizam a informação.
A bem da verdade, o próprio jornalista ressaltou que essa mistura, digamos, de ‘gêneros’ sempre existiu nas diversas matizes do jornalismo esportivo. “Não estão inventando a roda agora”.
E concluiu:
— Assiste a esses programas quem quer. Não recrimino ninguém.
O bate-papo com PVC durou três horas, sem intervalos. Disse que sempre se promete preparar uma palestra, com power point e tudo mais, mas para por aí. Então se vale das perguntas e da generosidade do público para desenvolver sua fala que inevitavelmente – digo eu – caem no amor e no comprometimento que PVC tem pelo futebol e pelo jornalismo.
Fica latente esse sentimento na definição que dá a si próprio.
“Sou jornalista sete dias por semana. Faço o que gosto – e assim me sinto feliz”.
Mais PVC:
http://www.rodolfomartino.com.br/artigo.php?id_artigo=2034