Duas reflexões sobre o futebol como fenômeno social.
(Para os meus alunos do pós em jornalismo esportivo, na FAAP)
I.
“O futebol sempre fez parte do imaginário popular brasileiro.
A história do país prova isso, já que o futebol muitas vezes foi o protagonista dela, e, como já vimos antes, esteve presente nos principais momentos políticos do passado, desde que chegou ao Brasil.
De fato, essa relação entre povo e futebol tem sido tão profunda e produtiva que muitos brasileiros se esquecem de que o futebol foi inventado na Inglaterra e pensam que ele é, como a mulata, o samba, a feijoada e a saudade, um produto brasileiro”.
• Roberto Damatta no artigo Antropologia do Óbvio: Notas em Torno do Significado Social do Futebol Brasileiro
II.
“Ao lado da música popular, o futebol é um dos poucos terrenos em que o Brasil atingiu excelência incontestável, reconhecida nos quatro cantos do planeta. O futebol é um fato cultural com ressonância em todos os espaços da vida brasileira; a seu modo define nossa identidade no mundo.
A inserção complexa do nosso futebol no cenário internacional levanta várias questões, que nos fazem pensar sobre os modos de interação da cultura brasileira com o muindo globalizado. Os desafios do futebol não podem ser resolvidos sem que se enfrentem os impasses mais profundos da sociedade”.
• José Geraldo Couto em Futebol Brasileiro Hoje, da série Folha Explica
III.
Ainda no campo do jornalismo, agradeço e registro o recebimento do livro Manual de Jornalismo (Para Rádio, TV e Novas Mídias), de autoria de Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima, do selo Campus/Elsevier Editora. Com ênfase nas seguintes áreas Jornalismo Multimídia, Webjornalismo, Condução de Entrevistas, Direção de Reportagem, Produção de Programas e Técnicas de Redação e Edição.
Segundo os autores, o novo livro “propõe incentivar o debate e a reflexão sobre o papel do jornalismo e o impacto da tecnologia para a profissão”.
IV.
Outro registro importante: é a edição de agosto da revista Brasileiros. Em sua reportagem de capa, traz o texto do jornalista Marcelo Pinheirto que desvenda o aparecimento do grupo Ninja Mídia, apresentado da seguinte forma:
“Quem são os caras que estão na linha de frente das manifestações, equipados com celulares, notebooks, coragem e uma maneira alternativa de fazer jornalismo”.