Fui assistir a Yesterday sem saber nada do roteiro – e sem maiores expectativas.
Tudo o que me disseram é que iria gostar.
“É uma fábula romântica. Tem muita música dos Beatles. É suave, do jeito que você curte.”
Dito e feito.
E é exatamente assim que, na cara dura, ouso recomendá-lo aos caríssimos cinco ou seis leitores aqui do Blog.
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O diretor é Danny Boyle que fez o premiado Quem Quer Ser Um Milionário? e, no elenco, estão Himesh Patel, Lily James e Ed Sheeeran, entre outros.
Olhem que nem disso eu tinha conhecimento – e me diverti bastante com o filme. Que, acrescento, também me fez pensar.
Aqui, abro parênteses para uma reflexão pessoal. Mas, que os caros amigos e leitores, também devem ficar à vontade para os próprios devaneios.
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Ainda quando estava em sala de aula – e mesmo fora dela, em conversas com estudantes, meus pares e conhecidos – muitas e muitas vezes me senti – e sinto – assim como o protagonista de Yesterday.
Comento sobre fatos e pessoas que me são relevantes para a compreensão do mundo que vivemos, para a História do Jornalismo, para a defesa de valores que deveríamos preservar em nome do tal bem comum. E os meus prezados interlocutores, nem aí…
A impressão que tenho é que houve um “apagão”:
Mostram-se distantes de tais ‘verdades’, para mim, absolutas, inarredáveis. Para eles, algo etéreo, irreal.
Pior ainda quando se espantam diante da novidadeira novidade.
– Jura que era assim, é? Deveria ser legal.
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Enfim…
Toda fábula que se preza deixa uma lição.
A do filme é a de que seria um grosso equívoco para a Humanidade se não existisse a música dos Beatles.
Concordo, e dou fé.
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Além do que já falei demais.
Vá ao cinema, amigo.
Divirta-se, pense um tantinho…
Depois a gente se fala…
O que você acha?