Foto: Reprodução do YouTube
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Demoro a manhã toda para lhes escrever o post de hoje.
Mesmo diante da tela em branco do computador, vejo rolar as horas sem me arvorar qualquer iniciativa.
Talvez fosse dia de dar uma pausa – e deixar que o obituário de Rita Lee permaneça encimando a home do nosso modesto site/blog.
Merecidíssima homenagem.
Talvez fosse bom que eu tentasse lhes dizer algo que, na crônica de ontem, eu não disse.
Não sei.
Tanta gente – e tão melhor do que eu – se escreveu, falou, homenageou, reverenciou à memória de Santa Rita de Sampa, título que se deu numa de suas mais icônicas canções.
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Icônicas, nada a ver essa expressão.
Orra meu! Nada a ver.
A música apenas respondeu a uma de suas tantas escaramuças com poderes constituídos. Desta vez, o alvo foi a Igreja Católica que não gostou quando Rita apareceu num clipe coberta com manto azul, que lembrava o manto de Nossa Senhora Aparecida.
Foi outra das tantas travessuras de Rita. Um poço sem fundo de criatividade.
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Enfim…
A mana Doroti me escreveu dizendo que “estava em cacos”.
Sentiu muito.
“A gente se espanta com essas perdas. Por mais que se saiba, a gente nunca imagina. Tô muito sensível, em cacos”.
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O depoimento, imagino, seja semelhante ao de muitos de nós. Que à nossa maneira aprendemos a identificar o mundo a partir do caleidoscópio de brilhos e cintilâncias que nos trouxe a obra da travessa Rita Lee Jones.
Ela foi essencial para dar cores, sons, alertas, amores e afetos ao Planeta e às nossas vidas.
Que viva plena de luz e bênçãos nesse seu encantar-se!
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Leio que desde ontem o nome de Rita Lee é o que gera maior procura nas redes sociais.
Uma sugestão:
Visitem o site de Rita Lee e Roberto de Carvalho.
No dia 22 de maio, será lançada a nova autobiografia de Rita, com relato desses últimos anos.
Foi decisão dela a escolha da data, consagrada a Santa Rita de Cássia.
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O que você acha?