Meus caros e preclaros.
Vou lhes dizer o que todos imaginam e sabem.
O futebol é o assunto que mexe com todos.
Ok. Sejamos menos generalistas, pois.
Mexem com a maioria dos brasileiros. Ainda e, desconfio, sempre.
A crônica de ontem sobre o a tragédia do Mineirão – Sobre o doído 7 a 1. Dez anos depois – teve ampla repercussão entre meus cinco ou seis leitores.
Muitos dos quais fizeram questão – aliás, como fez a chamada mídia esportiva – de apontar os culpados para tamanho e inesquecível desatino.
Só o Escova, caríssimo amigo. lá dos arredores de Paris, concordou com a minha tese de que a inesperada derrota para a Itália na Copa de 82 foi mais dolorida e até hoje cultuada como “a derrota do futebol arte para o futebol força”.
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Aspas são para o Escova, mas não sei se concordo (não concordo!) com a definição do amigo.
Tenho uma visão mais fatalista para nossa então derrocada.
Tinha que ser.
Emocionalmente fragilizados, trememos na base na hora de enfrentar os alemães.
Culpa de todos.
Pegar a dupla Felipão/Parreira para bode expiatório é covardia.
Há tempos não somos a melhor seleção do mundo.
Vide a tosca participação na atual Copa América.
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Enfim…
Deixemos o 7 a 1 no passado.
Temos coisa mais importante, enquanto Nação, pra resolver – no futebol. e na vida.
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Olha que belo exemplo deram os jogadores da França.
Quando perceberam que a democracia e os direitos humanos corriam risco em seu país, todos se pronunciaram e conclamaram o povo francês a defender os pilares que eles próprios ofertaram ao mundo: liberdade, igualdade e fraternidade.
Qual um destemido Asterix, deram um rotundo NÃO ao nazifascismo!
Viva a França, pois!
Viva o capitão Kylian Mbappé e seus pares!
Que toque a Marselhesa!
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Ah, por óbvios motivos, toda a minha torcida à seleção francesa no jogo de hoje pela Eurocopa.
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Inesquecível cena do filme Casablanca…
O que você acha?