Foto: Arquivo Pessoal
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A crônica de hoje foi originalmene publicada em 29 de janeiro de 2020. Achei por bem oportunizá-la, hoje, aqui em função da queda de braço entre o ministro Alexandre de Moraes e o milionário Elon Musk, o dono do X, de tendência arrivista e dominadora.
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Amigos,
Quero lhes confessar minha total inabilidade no trato (e consumo) das afamadas redes sociais.
Sei que é o que há no momento.
Ou você está dentro – e existe.
Ou está fora de circulação.
Simples assim.
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Já lhes contei o dia em que realizou-se uma assembleia na universidade e, como era praxe, convidou-se um bambambã das novas tecnologias?
Acho que contei, mas conto de novo. Não me custa.
O moçoilo entoou um discurso repleto de novidades e incríveis projeções para os tais processos comunicacionais. O fim do jornal impresso, as mil e uma plataformas hoje existentes – todas integradas, covergentes e cousa e lousa e mariposa.
Lá pelas tantas o jovem professor/doutor não lembro bem em que sapecou:
Quem aí está no Facebook? No Instagram? Twitter?
Uau!!!
Todos os presentes.
Todos, menos este humilde e desamparado escriba.
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Não lembro quem foi o traíra que me delatou; quietinho que estava no meu canto.
O palestrante veio, então, em direção à fileira em que eu estava, meigamente, sentado e, depois de falar e falar e falar, quis saber o motivo da minha inconcebível ausência.
Respondi como pude.
“Não me fazem falta alguma.”
Além do que, continuei em tom de brincadeira séria, alguém precisaria estar de fora para fazer o registro dos fatos quando todos forem abduzidos.
(O homem não gostou muito, mas riu com ar de superioridade – e, desconfio, só desconfio, viu algum sentido na minha tosca piada.)
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Faz uns bons anos que ocorreu o fato.
O mundo continuou cada vez mais caótico – e o mundo da comunicação vive, a cada dia, mais devassado por um tsunami de novas possibilidades.
Novas?
Em termos de tecnologia, sim.
Em termos de conteúdo, tenho lá minhas dúvidas.
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Uma pergunta recorrente é:
Por que não dou mais visibilidade ao Blog utilizando os diversos canais que as redes sociais oferecem?
Minha resposta, caros, não vai além das dúvidas que tenho:
Dá pra encarar o século 21 sem as ditas-cujas?
Ficar como hoje estou é uma virtude ou um equívoco imperdoável?
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Enfim, e por fim…
Vou tocando o site/blog porque é a parte que me cabe e resta nesse imenso latifúndio chamado Terra.
No mais, uso o tal WhatsApp para me manter conectado e, digamos, próximo a alguns tantos amigos e pessoas queridas que, por força das circunstâncias, andam distantes.
Penso que, por enquanto, está de bom tamanho.
Se mudar de ideia, juro, serão os primeiros a saber.
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O que você acha?