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Sr. W/Brasil

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Foto: Olivetto e Ben Jor, encontro em 2022/Divulgação/Rodrigo Castro

Lembremos ainda – e sempre – Washington Olivetto, que faleceu neste domingo, dia 13.

Pelé da Publicidade.

Ícone da nossa cultura.

Gênio dos comerciais.

Idealizador da marca ‘‘democracia corintiana’’

O melhor dos criadores.

Enfim…

Não lhe faltaram epítetos que bem e merecidamente o representassem em função da extensa e magnífica obra que nos legou.

Sempre se ouviu que, se alguém pudesse bem transformar peças de Publicidade e Propaganda em Arte, esse tal seria – e foi – Olivetto, o Sr. W/Brasil.

Sim, meus caros e bons amigos, ouso lhes dizer que considero Olivetto como coautor indireto do sacudido brazilian_funk “W/Brasil”, que reinventou Ben Jor, que andava sumido das mídias, no raiar dos anos 90.

Desconfio que o próprio Ben Jor há de concordar comigo.

Explico.

Por essa época, Olivetto convidou o amigo e cantor/compositor para fazer o show da festa de fim de ano dos funcionários de sua agência, a W/Brasil.

As apresentações de Ben Jor, quando inspirado, inevitavelmente se transformam em celebrações. Um desfiar de sucessos dançantes que fazem balançar qualquer ser humano. 

Naquela noite, ele destilava empolgação. Entre um hit e outro, o músico intercalava o refrão improvisado como voz de comando para alegrar ainda mais a festa.

“Alô, alô, W Brasil”.

“Alô, alô, W Brasil”.

A galera ia ao delírio.

Assim foi até as três e tanto da madrugada.

Encerrado o show Ben Jor, Olivetto e outros raros privilegiados seres normais participaram de um lauto jantar em que o tema da conversa foi o Brasil amalucado que escolheu Fernando Collor presidente e, naquele momento, vivia seus espantos. 

Em meio ao papo, o publicitário falou em tom de brincadeira que, do jeito que a coisa andava, não estranharia que Tim Maia virasse síndico de algum condomínio. Justamente para pôr ordem na desordem.

Foi quando Ben Jor lembrou que Tim, invocado que estava com uma escada fora de lugar, e cansado de reclamar com os responsáveis, ameaçou candidatar-se a síndico do prédio onde morava no Rio de Janeiro. 

Imaginaram a cena:

A escada fora de lugar. Chame o síndico, o Tim Maia.

Todos riram da história que, por fim, virou música…

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