Foto: Miguel Nicolelis, neurocientista brasileiro/TV Cultura
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À minha maneira, sigo a contagem regressiva para entender o que nos trouxe ao malsinado impasse de 1° de agosto.
Pauta: as fake news e o negacionismo.
Leiam…
- “Quando apareceu a vacina (do covid-19), o maior choque da minha vida foi esse. Quando íamos na televisão dizer ‘Olha, as pessoas precisam se vacinar’, eu comecei a receber mensagens do tipo: ‘As vacinas que estão vindo dos Estados Unidos têm um microchip dentro que vai controlar você, e você trabalha nessa área, sabe que é o seu microchip que está lá’. Era meio assustador. E isso só piorou.”
- “Essa é a minha definição de um vírus informacional: é um pacote de informação falsa, ou de fake news, que infecta o cérebro de milhões de pessoas por meio de comunicação na velocidade da luz e cria uma brainnet. Mas cria uma brainnet que propaga teorias da conspiração, absurdos como eu acabei de mencionar. E ela sincroniza.”
- “Isso (essa sincronia) cria toda uma cadeia de disseminação de notícias falsas.”
*Depoimento do médico brasileiro Miguel Nicolelis ao programa Roda Viva de ontem. Nicolelis é um dos maiores nomes da neurociência mundial. Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e Ph.D em Fisiologia e Biofísica pela Universidade de Hahnemann, nos Estados Unidos, foi professor e pesquisador por mais de 30 anos no departamento de neurociência e engenharia biomédica da Universidade de Duke considerada uma das melhores universidades do mundo.
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Nota do Blogueiro
A propósito, esclareço o termo BrainNet que também desconhecia: trata-se de um conceito futurista de uma rede global que conecta diretamente mentes humanas, permitindo comunicação e compartilhamento de informações de forma sem precedentes, com interface cérebro-cérebro. Bem-vindos ao futuro, mas que assusta, assusta…
Vejam…
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O que você acha?