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Fica Abel

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Foto: César Greco/Palmeiras

Meus caros e preclaros,

no momento em que o mundo se torna um imenso e infindo podcast, em que todos têm o que dizer e o fazem com galhardia e convicção de totens da moral, da ética e dos bons e veneráveis costumes – é verdade que raros e distraídos se dispõem a ouvir, mas isso não vem ao caso – eu também quero e me disponho a trombetear o que penso e acho da propalada crise do Meu Palmeiras após recentes derrotas para aquele outro time.

Afinal, em meio a retumbante cacofonia de pareceres, é natural concluir que “de ilações também se vive”.

Então, eu lhes direi, bem sumariamente, torcedores palestrinos:

“Todo clube do Brasil gostaria de ter um técnico como Abel Ferreira para chamar de seu!”

Ingratidão tem seu preço.

No mais…

o mundo não acabou, rapaziada!

Fora da Copa do Brasil, segue o jogo…

É assim na vida, nos amores e, por óbvio, no futebol.

Quem fica para depois é nota de rodapé.

ATO 2

Um alerta deste veterano escrivinhador ‘palmeirista’ que o Bom Destino propiciou o privilégio de conhecer as três versões do nosso sagrado estádio:

“Tá ruim com o Abel. Imaginem sem o professor!”

,,,

Façam comigo um exercício de busca.

Quem o substituiria?

Algum ‘professor de Deus’ da chamada mídia palestrina?

(Eu também quero cornetar!)

Por acaso, o Senhor Carlo Ancelotti tem algum filho disponível dando sopa na praça?

O Guardiola ja avisou que, depois do City, vai dar um tempo fora de campo.

Então…

quanto tempo vocês, amigos palmeirenses, acham que o Abel ficaria sem clube?

Pensem no português dirigindo um dos nossos rivais.

O Flamengo, por exemplo.

O Textor, do Botafogo, já demonstrou interesse nele.

Pensem e repensem.

E estendam a bandeira da paz e da conciliação, companheiros.

É o melhor que podemos fazer pelo Nosso Verdão.

ATO 3

Ninguém perde pro arquirrival impunente, ok.

O clima anda tenso.

Mas, quanto das narrativas dos antis pesam em nossos próprios conceitos?

Eu as entendo.

Há um desprezo recíproco entre Abel e os tais comentadores ditos futebolísticos que hoje grassam nas mais diversas plataformas digitais.

Antes mesmo de o português aportar em Terra Brasilis com sua tonitruante comissão técnica, os faladores de plantão em suas mesas redondas (que raramente, diga-se, ostentam esse formato) já se pronunciavam pejorativamente contra o tal que sequer conheciam.

Tentavam ridicularizá-lo.

Perdoem-me a generalizações, mas levamos em consideração a regra dominante.

Como só e acontecer, raros foram aqueles que reconheceram o erro embrionário que, como jornalistas que se arvoram ser, deveriam evitar.

Desde de então, o que se viu nesses quatro, quase cinco, anos de convivência foi um notabilíssimo empenho em depreciar os feitos e a conquistas do técnico e do Palmeiras. Inclusive, com xingamentos, ofensas pessoais e outras altercações.

Não ficaram sem troco. Abel ostenta lá seus maus bofes. Muitas vezes, se excede, e passa da conta na fúria indevida. Na base do bateu, levou. Sempre que pode, nas coletivas, responde no mesmo tom e faz suas vítimas.

ATO 4

As escaramuças vão continuar.

Inevitável.

Mas, o que seria do Planeta Futebol se não fosse o Sr. Imponderável de Almeida a espraiar inquietações e polêmicas.

Só mais uma observação, achei uma brutal estupidez o tal protesto das cestas de nutellas em frente ao CT do Palmeiras, um dia antes do jogo decisivo. Me incomoda a ideia de ver uma instituição (ou mesmo a sociedade) como refém de torcidas (ou facções) organizadas.

É isso.

Sigamos.

Que a Inveja é Verde!

Fica Abel.

TRILHA SONORA

A propósito, uma canção de Zeca Baleiro que apresenta-se hoje no teatro do Shopping São Caetano…

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