Foto: Jô Rabelo/Arquivo
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Meus caros e preclaros,
Acreditem se bem quiserem, caminhamos para nosso post de número 5000.
Devemos andar aí pela casa das quatro mil novecentos e quequérecos de postagens.
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Ainda neste ano, prometo ajustar corretamente os dois programas que fazem a aferição das minhas publicações (andam discrepantes nos números; um marca 4912 e outro 4914) – e, quando chegarmos lá, prometo abalar-me em outro espanto como o que hoje me assalta diante da informação que acabou de me passar nosso autoproclamado ombudsmam, o amigo Escova.
Ele perguntou se haverá comemoração ou o anúncio “da minha aposentadoria compulsória dos teclados”?
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Desconfio que nem uma coisa, nem outra.
Ou as duas?
Prometo pensar no dilacerante dilema.
5 mil posts.
Uma belíssima marca.
Não imaginei que teria tantas histórias a contar.
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A propósito já conversamos sobre o tal ofício de alinhavar uma letrinha atrás da outra, atrás da outra e da outra…
Nunca é demais repetir.
Blogar tem sido uma aventura e tanto para mim.
Afinal, escrever foi o ponto de partida para tudo em minha vida.
Diga-se o começo, o meio e continua sendo agora – e lá se foram 50 anos.
É, no mínimo, divertido.
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Acho que já lhes contei aqui sobre aquele professor que levou meus textos para sala de aula e abriu a discussão se este modesto Blog – à época, replicado pelo UOL – era jornalístico ou não?
Ó dúvida cruel!
(Mui amigo, o portentoso acadêmico.)
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Repórter vira-lata que sou e sempre serei, não me dei à pachorra de esperar o fim de proveitoso debate. Nunca soube, portanto, a que conclusão chegaram ele e os distintos estudantes de jornalismo.
Que fique claro, nenhuma das partes se deu ao pueril e elementar trabalho de me fazer qualquer pergunta.
Mas, se perguntassem…
Ah!, se perguntassem!
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Diria apenas:
– Não sei.
Nunca me peguei pensando no assunto.
Imagino, porém, que assim como amar, blogar é verbo intransitivo.
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(E por hoje eu já bloguei.)
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O que você acha?