Foto: Divulgação
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“Você saindo à francesa? Não acredito” – espantou-se a amiga Verònica, no comentário que fez ao texto que escrevi e postei O livro de Quintana e aula de oratória.
“Fiquei 10 anos na Gazetinha. Foi muito bom fazer parte de toda a equipe”- escreve-me outro amigo distante, o Manoel, em referência ao obituário que fiz sobre nossa então diretora-presidente Araci Bueno.
“Obrigada editor pela publicação da foto junto com seu texto tão incrível Lá Vem o Sol… Democracia sempre. Acreditar na vida todos os dias sob o sol. Abraços da sempre repórter Leila Kiyomura”.
“Maravilha pura, grande Rodolfo. Obrigado” – comenta o Bruno, leitor e amigo, sobre o post de ontem Vozes da paz sob a janela do papa.
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Reúno alguns comentários recentes e, desde já, agradeço aos autores. Todos amigos, bons amigos.
Ainda ontem outros bons companheiros de jornada deram as caras (e as letras) no zap no embalo das letrinhas que alinhavo, uma a uma, por aqui, no Blog: o Escova que, verdade seja dita, é o idealizador do post de ontem sobre o lindo espetáculo em pleno Vaticano; o Tarquini, e seus brevíssimos e precisos comentários, o Almir Guimarães, o sempre_vereador e amigaço; a Zezé que está de volta para sua Alphaville; a Vera Thomaz, a lembrar os anos dourados; a Analy, amiga e repórter da Gazetinha que me encaminhou um vídeo tocante do cantor e compositor Oswaldo Montenegro, com reflexões sobre a… velhice. Olaiá.
Sigamos.
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Como escrevi em vezes anteriores, o nosso humilde site/blog se transformou, com o decorrer dos anos, um ponto de encontro de amigos.
Parece ser hoje sua principal razão de existir (ao menos, para o blogueiro, quem diria? Eu, blogueiro. Da Olivetti ao Blog, que saga!)
Não é pouca coisa, sei bem.
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Hoje temos todos caminhos diversos, compromissos outros, interesses difusos e raríssimas chances de nos encontrar presencialmente.
Seriam os temores e receios pós-pandemia?
Coisas do novo normal?
Talvez.
É provável.
Não condeno.
Até entendo.
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Tanto entendo que, perdoem-me, tiro proveito da cena para também por aqui, e remotamente, reverenciar o (quase) amigo, o jornalista Ricardo Kotscho que será homenageado na 6ª edição do Prêmio IREE de Jornalismo.
Ele receberá o prêmio pelo conjunto da obra no dia 11 de dezembro.
Segundo o instituto, esta categoria homenageia os profissionais que contribuíram de forma relevante com a imprensa brasileira e com a democracia.
Acho justíssima a homenagem.
Considero Ricardo Kotscho o mais admirável repórter da nossa geração.
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A questão do “quase amigo” é fácil explicar.
Estive com ele (que honra!) em diversas ocasiões no âmbito profissional. Como coordenador do curso de Jornalismo, eu sempre que possível o convidava a falar para os jovens estudantes sobre a arte e o ofício de ser repórter. Nenhum outro, estou certo, faria melhor.
Tem outra. Tanto escrevi sobre Kotscho, como atestam os links que seguem, que me dou ao desplante de me reconher como “quase_e_bom_amigo”.
Leiam:
- Um prêmio para Kotscho
- Ricardo Kotscho (Aula Magna)
- A Imprensa em crise
- Kotscho em novo endereço
- Kotscho, o repórter
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TRILHA SONORA
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O que você acha?