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Amy Winehouse

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Foto: Marisa Abela interpreta Amy Winehouse em cinebiografia/StudioCanal/Divulgação

Meus amigos de ontem, de hoje e de sempre…

Faço-lhes uma pergunta que, desde a noite de sábado, não me sai da cabeça:

Por onde eu andava em meados da primeira década do século 21, em qual planeta eu habitava, que pouco se me deu ouvir Amy Winehouse (1983/2011) e, em consequência, não lhe dediquei as devidas atenção e importância como fenômeno raro na música contemporânea?

Faço o mea-culpa com o indesculpável atraso após assistir à cinebiografia Back do Black em cartaz nos cinemas da cidade.

Fiquei embasbacado com a levada das canções de Amy e a contundência dos seus versos.

Eu as conhecia muito por alto.

A verdade é que não lhes dava atenção

Sabia que Amy era uma personagem indomável da constelação de celebridades contemporâneas.

Estava envolvida em mil e um escândalos e cousa e lousa e maripo(u)sa.

Enfim.

Passou batido por mim.

Como lhes disse acima, “em qual planeta eu habitava”?

Leio que o roteiro de Back to Black (assinado Matt Greenhalgh, com inquietante direção de Sam Taylor) passou pelo rigosroso crivo da família da intérprete de Rehab. Tudo para conseguir os direitos de execução do repertório da diva inglesa.

Sam e Greenhalgh, inevitável, tiveram que fazer concessões.

Ao que pude captar, temos ali uma romantização da vida real (o que é praxe no gênero) e todos os envolvidos (especialmente o marido Blake Fielder-Civi e o pai Mitch) ficam bem na fita – e o descontrole da impressionante Amy cabe somente a ela, por conta e risco de sua genialidade e gana de viver intensamente tudo o que tinha para viver.

Isto posto, penso que tenha sido mesmo um acerto da dupla dar mais ênfase ao lado musical da cantora inglesa nas quase duas horas da produção.

Fiquei bem envolvido com a história – e saí do cinema com a clara intenção de conhecer mais e mais a personagem e todo o seu legado musical.

Prometo assistir ao documentário Amy (2015) e me informar sobre a moça que me ganhou total na cena em que diz ao seu empresário:

“Não sou do rock. Sou jazz”.

Como sou das antigas, identifiquei que a moça era braba. Diria mais: era jazz, r&B, soul e outras levadas.

Ainda nenhum comentário.

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