Igreja Nossa Senhora da Glória, no Cambuci/Reprodução: Arquivo Municipal – SP
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“Que incrível!
Moro no Cambuci e gostaria de saber mais sobre o bairro e o que acontecia nele nessa época de 1950 e 1960.”
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Dou boas-vindas à leitora Eloísa que, dias atrás, deixou o comentário acima no post/crônica que escrevi em 29 de junho de 2021.
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É minha vez de dizer:
“Que incrível!”
E outra vez:
“Que incrível!”
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Primeiro porque, ainda e mesmo com quase 20 anos de Blog, não me acostumei à magia boa do mundo digital. Seria impossível (ou bem próximo a tal) que no jornal impresso após 4 anos e tanto, alguém se desse conta de um texto, por mais relevante que fosse, publicado naquela data. Seria trabalhoso demais. Por tanto que o assunto lhe interesasse, o bom homem ou a boa moça teria que se locomover até a dita empresa jornalística, passar pelas devidas seções até chegar ao Arquivo e lá ficar a folhear aqueles “livrões” que guardavam, ano a ano, as edições encadernadas uma a uma. Haja pó! Haja ácaro.
Segundo porque me é por demais prazeroso falar da aldeia em que se nasceu e viveu. Sim, mesmo que para nós, os daquele rincão, o bairro receba o pomposo nome de Reino Unido do Cambuci, aquelas ruas e praças e jardins não passa do idílico lugar onde desfrutamos os melhores momentos da infância e de parte da adolescência.
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Então, Eloísa, deixa eu lhe responder sobre o Cambuci dos anos 50 e 60, como você me pediu.
Não tenho – e não pretendo – o tal rigor histórico, a pretensão à objetividade.
Sou um pretenso cronista de jornal sem jornal, que como vimos acima se não desapareceram estão próximos a…
Trabalho com observações, lembranças e sentimentos.
Vai daí que separei sete links de textos que escrevi, ao longo desta jornada blogueira, sobre o amado bairro do Cambuci. Clique no título para ler:
Meio-dia no Cambuci* – (14.10.2022)
O bairro do Cambuci – (28.04.2022)
Meu querido Cambuci – (04.10.2010)
O Cambuci do Velho Aldo – (01.08.2008)
Devolteios – (20.05.2007)
Homem sem passado – (27.02.2009)
Essa, aquelas e tantas outras (chuvas)… – (28.01.2009)
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Ok,
Alguém me lembra que sete é conta de mentiroso.
Já disse que mentir, mentir, não minto. Tenho, sim, uma tendência a ficar imaginando coisas. Talvez, reconheço, dou uma romantizada nas linhas que escrevo e encaminho à Eloísa e aos amigos leitores. Mesmo assim, sou algo supersticioso, dou-lhes uma oitava dica para saber mais das paragens do Cambuci.
Anotem aí!

O livro“O Natal, o Menino e o Sonho”(2017). Trata-se de uma singela coletânea de crônicas que, em sua maioria, pretendem nos remeter – a mim e ao leitor – às reminiscências de infância, uma singela homenagem à memória do bairro operário onde nasci e me criei.
Quem quiser entre em contato. Pode ser aqui no Blog mesmo.
(Tenho só três livros disponíveis.)
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TRILHA SONORA
Em homenagem à italianada do Bar Astoria…
(se bem que eles eram mais – e alegremente – barulhentos).
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