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Caetano e Maria Odete

Reprodução

Maria Odete (Foto: Reprodução)

Caetano Veloso completou 75 anos nesta segunda, dia 7.

Nada escrevi.

Vacilo meu?

Nem tanto, meus caros, nem tanto.

Apostei no post “Esperançar” que nasceu, como nascem quase todos os meus textos, de uma conversa entre amigos e que, modestamente, achei bastante oportuno professá-lo nesses dias bicudos que vivemos.

Confesso também que Caetano Veloso, vida e obra foi assunto de belíssimas reportagens nas mais diversas plataformas midiáticas; inclusive, nas redes sociais que me fizeram, na humildade, tirar o time de campo.

Em algumas delas, como a do jornal O Estado de S.Paulo e outra que li no Uol, me arrebataram suspiro e a lembrança do verso famoso do amigo Bituca em “Certas Canções”:

“Como não fui eu que fiz! ”

Retomo o assunto hoje, com um tantinho de remorso e muito pelo programa Sr. Brasil, comandado por Rolando Boldrin que assisti na noite de ontem. Uma das atrações de Boldrin foi a cantora Maria Odete, que teve seu auge nos tempos dos festivais de música popular na TV Record e hoje está, digamos, licenciada dos palcos, morando em uma chácara em Jundiaí.

Entre uma canção e outra (cantou lindamente uma seleção de músicas da inesquecível Maysa) e sensíveis lembranças, Maria Odete se disse a primeira cantora a gravar Caetano Veloso, então, um autor inédito, só conhecido por ser o irmão-acompanhante de Maria Bethânia.

Foi em 1966, no Festival da Record (foto), que ela defendeu a promissora “Um dia”, de harmonias complexas e letra sofisticada.

Diz um de seus versos:

“Abre os olhos, mostra o riso
Quero, careço, preciso
De ver você se alegrar
Eu não estou indo embora
Estou só preparando a hora
De voltar”

Só para lembrar, vale o registro: Caetano, à época, tinha 24 anos.

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