Uma história antiga.
Do tempo em que o apresentador Cid Moreira tinha cabelos castanhos (A bem da verdade, já escurecidos à base de uma seiva milagrosa, de babosa, sei lá).
Jornalista
Jornalista
Uma história antiga.
Do tempo em que o apresentador Cid Moreira tinha cabelos castanhos (A bem da verdade, já escurecidos à base de uma seiva milagrosa, de babosa, sei lá).
Não sejamos rudes com o garoto neste capítulo final da história. Nos portões do Parque Antártica, com um par de chuteirinha chumbrega embaixo do braço e todos os sonhos do mundo na cabeça,
Enfim, agora era com ele…
Um arrepio cortou sua espinha.
E ele sentiu o corpo suar.
Sorte que o ônibus chegou.
Bem…
Deixemos o menino ao sacolejar dos sonhos e do Fábrica Pompéia.
Antes mesmo que o pai o acordasse como fazia todos os dias, o menino estava de pé, uniformizado para as aulas da manhã do Colégio Nossa Senhora da Glória. O pai entendeu o motivo —
Se tiver abaixo de 50, o caríssimo leitor não pode imaginar o que tal oportunidade significava para qualquer garoto em meados dos anos 60.
Posso dizer, por experiência própria,
Quando pai chegou, trazia na mão um cartão de visitas, além do Diário da Noite dobrado embaixo do braço. Era costume do velho almoçar em casa todos os dias. Quase um ritual o seu chegar.
Há noites que são assim. Por mais cansado que esteja, por maiores que sejam os desafios da manhã seguinte, por tudo e por nada, você acorda e não dorme mais. Fica como ontem fiquei.
Aos formandos do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo, turma “Júlio Veríssimo”, em solenidade realizada na noite de ontem, em São Bernardo do Campo.
Minha fala:
I.