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Crônicas de Viagens – A Corunha

Fotos: Arquivo Pessoal

39 – Um sinuoso roteiro por terras de Espanha

Escolho a Torre de Hércules, em A CORUNHA, para ser o ponto de partida na etapa espanhola que hoje começo a narrar neste Crônicas de Viagens.

Espero que gostem – e me acompanhem!

Construído no século 2 durante os mandatos dos imperadores romanos Trajano e Adriano, consta seja este o farol mais antigo a iluminar os mares do dito Velho Continente.

Tomara inspire este cronista viralata nos relatos que se seguem por terras de Espanha.

A bem da verdade, a viagem propriamente dita teve a duração de 30 e poucos dias.

Começou e terminou em Madrid numa das primeiras viradas de ano deste aloprado século 21.

Olé…

Tantos e tantos anos depois (quase 20) penso que seja oportuno fazer algumas ressalvas – e lhes dar o devido crédito aos parceiros de viagem:

1 – até chegarmos ao extremo norte da Galícia, já havíamos feito duas paradas. Em Madri, onde pousamos vindos de São Paulo, e em Santiago de Compostela. Eu, a Neisa e o meu filho Rodolfo Stipp. Em Madri, porque é moralmente obrigatório que, ao ali pousar, se faça irresistível uma visita à belíssima e acolhedora capital de Espanha. Dos três dias que ali ficamos, aproveitamos para rever a pequena e encantadora Toledo (foto), ainda em clima natalino, que fica a meia hora de trem. Sempre um passeio interessante… Voamos em seguida para Compostela (os amáveis leitores vão ver no relato de amanhã).

2 – Em Compostela, ficamos mais quatro dias com direito à escapada até à simpática e (acreditem) ensolarada A Corunha. Gostamos do que vimos, e prometemos voltar. Mas, lamentavelmente ficamos só na promessa… Por enquanto.

3 – Retornamos para Madri e encontramos, ainda no aeroporto de Barajas, nossos parceiros de jornada, os cunhados Sônia e Wilson. Justiça se lhe faça, o Wilson foi o autor do sinuoso roteiro que, a partir de Segóvia, será tema de nossos alinhavos.

4 – Para efeito de esclarecimento, não lembro se foi em Salamanca ou Pamplona, o filhão embarcou de volta ao Brasil. Afinal, alguém na família precisa trabalhar.

Isto posto e esclarecido, creio que podemos embarcar nessa aventura.

Ok? Bale, bale

Bem-vindos!

Ainda em A Corunha – e para não perder tempo com longas caminhadas, improvisamos um city tour por nossa conta e risco. Usamos ônibus comuns de linha para nos deslocarmos de uma atração a outra. Assim fomos até a Torre de Hércules, passamos pela Avenida Marinha, um pulo até o Centro Histórico onde fica a igreja de Santiago e a Colegiata de Santa Maria do Campos e um ou outro bairro que, achávamos, valeria à pena perder/ganhar uns minutinhos por ali.

Nesse divertido sobe-e-desce, pude perceber que, a cada parada, tínhamos um painel eletrônico a indicar o momento exato das partidas e chegadas dos coletivos. Por instinto, eu os conferia assim que desembarcava.

Havia ali um desafio deste que vos tecla com os locais:

“Quero ver se são bons e organizados mesmo?

Pois, sim, são…

Não houve atrasos, meus caros.

Isso me fez elencar alguns motivos que vão além da mera competência:

1 – Respeito ao cidadão;

2 – Acurada administração pública e…

3 – Civilização/educação.

Ítens que, infelizmente, andam em falta em nossa cesta básica de sociedade.

 

 

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