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Crônicas de Viagens – Arles

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Fotos: Arquivo Pessoal

31 – Le gagnant est…

ARLES é uma das mais charmosas cidades da região de Provence, na França.

Para melhor descrever os dias que ali passei e minhas impressões sobre o lugar, pensei em escolher um personagem, um evento ou mesmo um monumento.

Reuní-los num breve relato para que meus fiéis cinco ou seis leitores vivenciem as boas lembranças que trago dessas andanças.

Inicialmente imaginei destacar o senhor que nos atendeu e hospedou no pequeno Hotel Constantin.

Mas, deselegante que sou, sequer lhe perguntei o nome – e olhem que o homem foi só gentilezas. Seu apurado gosto musical – entre o jazz, árias de ópera e até os trinados de um cantor/compositor português que teve a ousadia de dar novo andamento melódico aos versos do nosso Vinicius de Moraes – deu um charme todo especial e fez ainda mais acolhedora aquela bela pousada.

Também pensei em ressaltar o delicioso tagliatelle à carbonara que experimentei no restaurante La Comedie.

Miam-miam-miam… Uma delícia!

Numa daquelas manhãs, andei por uma simpática feira onde se encontra de tudo. Começa (ou termina) na avenida em frente ao hotel Boulevard Georges Clemenceau, invade o Boulevard de Licés e só termina (ou começa) na avenue Victor Hugo.

Uma aventura divertida deixar solta nossa curiosidade em meio às centenas de barracas e ofertas.

Ops…

Não posso esquecer a questão histórica. Salta aos nossos olhos o legado que os romanos ali deixaram (um anfiteatro, a arena ainda em uso) e a ruína das termas.

Indispensável a visita a esses históricos lugares.

Feito esse necessário intróito, chegamos, então, a hora de destacar o grande personagem de Arles no entender do humilde viajante parvo…

The winner is…

Melhor em francês: le gagnant est…

A forte ventania que me pegou, de repente, a caminhar pela ponte Triaquetalle no exato instante em que pensei em registrar alguns ‘instantâneos’ para a posteridade.

Não só arrancou meu chapéu da cabeça como fez dele um tresloucado balão a dar piruetas e gaiatos pinotes a 20 metros de altura da superfície caudalosa do rio Rhône.

Eu já o dava por perdido prestes a desaparecer nas águas acinzentadas e geladas.

Mas, por Júpiter!, o tresloucado pé-de-vento mudou de direção e o devolveu ao chão da ponte a três, quatro passos de onde eu estava.

Melhor assim…

Não sou de guardar mágoa.

Foi só uma peraltice de algum Anjo despreocupado e brincalhão…

* Publicado originalmente em 23.01.2013

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