Posso lhes dizer?
Considero Ugo Giorgetti o melhor colunista de futebol da atualidade.
Isso mesmo. Fala do cineasta que assina uma coluna na editoria de Esportes de O Estado de S.Paulo todos os domingos.
E diz o que é preciso dizer, sem grandes enrolações e com clareza.
No texto deste domingo (12), foi preciso na análise que fez na “bombástica” entrevista que Daniel Alves deu ao programa Bola da Vez, da Espn Brasil e que alcançou grande repercussão nas mídias sociais e mesmo no noticiário esportivo.
Daniel aproveitou a oportunidade para garantir que o técnico Guardiola gostaria de ter treinado a seleção brasileira no Mundial 2014 e, se isto tivesse acontecido, ele (Guardiola) já tinha o esquema para vencer a Copa, pois os jogadores eram bons e todos jogavam em grandes clubes europeus.
Ugo desconfia que Guadiola estivesse tão ansioso assim para dirigir o Brasil.
E mais adiante, na coluna, esclarece:
“Não concordo em lançar a culpa do fracasso no técnico. Não admiro Felipão. Não admirava no Grêmio, não admirava no Palmeiras e não admirava em 2002. Mas, os fatos são os fatos. Ele ganhou 2002 com métodos que eram exatamente os mesmos que empregava no Grêmio e no Palmeiras. Além, disso, depois daquela Copa, não foi treinar algum time de província aqui no pobre Brasil, mas a seleção de Portugal, na Eurocopa, com ótimos resultados. Só que no time havia Figo e Cristiano Ronaldo, entre outros.
O que me leva a crer que o que não havia em 2014 eram jogadores. Não havia, como em 2002, Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho,, Marcos, Roberto Carlos e o capitão Cafu, que desculpe a indelicadeza da lembrança, jogava na mesma posição de Daniel Alves.”
Concordo plenamente com a opinião de Ugo.
Daniel Alves fez ali uma performance e tentou livrar a cara dos seus “parças” que, registre-se, sem Felipão, continuaram correndo para o lado errado e amarelaram também na recente Copa América.