Vou fazer um prognóstico.
Faço valer a experiência dos tempos em que era um ativo sócio de número 685 da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo e me arriscava em coberturas do gênero em alguns veículos paulistanos. Era abusado, sabiam? Tinha até uma coluna semanal na Gazeta do Ipiranga (chamava-se “Toque de Bola”).
Não quer dizer nada, eu sei.
Mas tenho uma saudade danada daqueles idos tempos (anos 80) em que o sonho ainda era possível.
Imaginem que eu era crítico com alguns boleiros da seleção de 82 – Paulo Isidoro, Dirceu, Serginho Chulapa.
Quanta inocência!
Não sabia o que o futuro me reservava em termos de seleção brasileira.
Vamos ao prognóstico?
Os amigos corintianos que se preparem! Já há um êxodo de boleiros renomados no clube, pois bem…
Em verdade, verdade, vos digo, meus caros: no que a seleção “trupicá” no jogo de domingo diante da “poderosa” Venezuela, a cúpula da CBF pode chamar Tite para tentar apagar o fiasco, transformar o marrento Dunga em o bode expiatório da vez e, de quebra, melhorar a imagem da entidade e de seus líderes junto à opinião pública e à imprensa.
Difícil, mas há uma possibilidade real.
Gilmar Rinaldi iria no mesmo balaio dos dispensáveis.
A cartolagem age assim. Exemplos não faltam.
Aí, meus caros, caberá ao gaúcho Tite escolher o caminho que pretende seguir.
Sei de dois técnicos que disseram não ao convite para dirigir a seleção brasileira: Dino Sani às vésperas da Copa de 70 e o valente Murici após a Copa de 2010.
Os demais capitularam. Para o bem e para o mal…