Meus caros…
Pensei em escrever sobre a alegria dos estudantes que foram aprovados no vestibular da Fuvest. No telejornal da hora do almoço, vi a muvuca da consultando à lista com os nomes e ouvi o locutor com voz empolada dizer:
“Um dia inesquecível para os jovens que…”
Lembrei que, um dia, lá no mais antigo dos anos, vivi esta emoção bem à minha maneira.
Comentei a intenção com o amigo Fernando que foi direto e reto na resposta/pergunta:
“Outra vez?
Só então caiu a ficha que já publiquei (acho até que mais de uma vez) uma crônica sobre este momento da minha vida e que se chama “Nome no Jornal”.
II.
Diante do meu desapontamento, o amigo logo se propôs a dar outro tema para hoje.
Disse que eu deveria me inspirar no embalo do post de ontem. Sugeriu, então, que eu – e não o Juquinha – explicasse o significado da expressão “Cuspido e escarrado”. Que é como o populacho costuma dizer ao topar com duas pessoas muito parecidas.
Segundo o amigo, o correto é: “esculpido em Carrara”.
Esta eu já sabia dos tempos do Almanaque Biotônico Fontoura, mas me fiz de rogado para não ‘cortar’ a boa vontade do amigo e também para não perder o post de hoje.
III.
Ele continuou em tom professoral:
– Sabe que, na antiguidade, os nobres tinham suas feições esculpidas e eternizadas em bustos e estátuas que, se feitos em mármore de Carrara, lhes dava prestígio e notoriedade.
Eu tomei a liberdade de comentar que, em tempos atuais, tais nobres poderiam ser comparados às nossas celebridades que fazem o que podem e o que não podem para estar na mídia, tipo as que participaram ontem do Baile da Vogue, com caras e bocas e poses e ousadas fantasias. E hoje estão ‘bombando’ em todos os portais.
IV.
Não sei se o Fernando gostou da comparação. Mas, registro feito, agradeci a colaboração do Fefa e, aviso logo: vou logo desembarcar do assunto.
Temo que outras colaborações do gênero possam surgir, tipo “cara de um, focinho do outro”.
Tenho uma vaga ideia do que significa a expressão, e não faço questão alguma de maiores esclarecimentos.
Assim como, ok, me espantam as bizarrices dos tais bailes pré-carnavalescos.
Mas, reconheço, nada tenho a ver com isso.
E vamos parar de encher linguiça.
O que você acha?