Olaiá…
Lá vou eu para as respostas prometidas.
Tentarei ser breve nos comentários.
Sou mais Lennon que McCartney. Nada contra o segundo, questão de simpatia pessoal mesmo. Inclusive lá na adolescência, quando houve o ‘boom’ do rock no Brasil, e a cada esquina havia um projeto de banda a ensaiar, eu e alguns amigos pensamos em formar a nossa – o que para a felicidade geral da Nação nunca aconteceu – eu me ofereci para tocar guitarra-base, como John fazia nos Beatles.
Ainda hoje meu objeto de desejo é ter um par de óculos de aros redondos.
II.
Entre Roberto e Erasmo, fico com o segundo. Era fanzaço dos dois quando mais jovem. Mas, sempre tive a sensação que o Tremendão era mais atitude, era mais rock enquanto Roberto tratou de cuidar de desenvolver uma carreira mais vitoriosa, sem grandes voos criativos. Há dois elepês de Erasmo que são irrepreensíveis – ‘Sonhos e Memórias’ e ‘Carlos Erasmo’.
Datam da virada dos anos 60/70.
III.
O outro duelo – Gil e Caetano – é uma grande sacanagem.
Para mim, os dois formam uma entidade soberana em nossa música popular. Inclusive estão em temporada com um show belíssimo, “Um Século de Música".
Não há como ficar em cima do muro?
Então, vou cravar o nome de Gilberto Gil.
Caetano adora uma polêmica. Gil é mais sereno em seus pareceres. Além do que, confesso, me senti um tanto distante nos três últimos discos de Caetano.
Não houve empatia, eu diria.
IV.
Na insólita queda de braço entre Paulinho da Viola e Martinho, voto no primeiro pela obra prima “Coisas do Mundo Minha Nega”, mas reconheço que, nos dias em que bate aquela tristeza mais triste, ouvir Martinho é um santo remédio.
V.
As questões futebolistas são mais simples de resolver.
Pelé é o primeiro e único.
Nada, nem ninguém que se compare ao Rei do Futebol.
Depois dele, vem Mané Garrincha.
Só aí aparecem os outros tantos e tão decantados craques de bola – entre os quais, incluo o Maradona.
Messi ou Cristiano Ronaldo?
Na Eurocopa, está dando o português do topete. Por enquanto.
Mesmo assim, fico com o argentino. É mais espetacular.
VI.
Serei sucinto na indicação das cidades.
Nova York é o centro do mundo. Básica, e essencial.
Roma, o coração da Itália. Portanto…
Todos os caminhos – e sonhos – me levam para lá.
VII.
Vamos para os finalmentes.
Cinema ou teatro?
Ando que é uma preguiça só. Há tempos não saio de casa para ir ao teatro. Gostava tanto. Acho que é a idade. Talvez.
Cineminha, ainda arrisco de quando em vez.
Além do que sempre aparece alguma coisa para se ver, sem que eu saia do sofá. Seja nos canais fechados, seja em DVD.
VIII.
Não sou da geração que curte as tais séries.
Vejo alguns amigos comentarem com tanto entusiasmo. Mesmo assim, não caí no embalo de…
Novela, há algum tempo deixei de ver.
Quando posso, dou uma espiadela em Êta Mundo Bom, do Walcir Carrasco. Parece ingênua, divertida…
IX.
Entre BB e Norma Jean, fico com as duas.
Divas de tantas e tantas gerações – e minhas também.
(E aí? Gabaritaram?)