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Lima, o Curinga da Vila

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Foto: Bruno Giufrida/Santos FC

Morreu Antônio Lima da Silva, o craque Lima daquele esquadrão histórico e único Santos Futebol Clube, na década de 60.

Foi na terça agora, dia 3.

Lima, o Curinga da Vila, tinha 82 anos.

Incrível, tinha 10 ou 11 anos, mas lembro o jovem Lima com a camisa do Juventus da Mooca.

Era um meia-direita ágil, com muita técnica.

Gostaria de vê-lo com a camisa do meu Palmeiras, mas Lima foi jogar ao lado de Pelé, Coutinho e Cia encantadoramente ilimitada.

Nem por isso diminuiu minha admiração pelo craque.

Naqueles idos, era assim.

Tínhamos o nosso time do coração, éramos fiel e tal – mas, não cultivávamos rancores maiores pelos adversários.

Éramos garotos. Gostávamos de futebol, nosso maior – e quase único – entretenimento. Íamos a quase todos os jogos no meu, no seu, no nosso Pacaembu, onde entrávamos de graça (bastava se fazer acompanhar por um adulto).

Mesmo palmeirense, tinha meus craques preferidos também em outros clubes rivais, mas não inimigos.

Gostava de um meia-esquerda que jogava no Corinthians chamado Rafael Chiarelli.

Roberto Dias, quarto zagueiro do São Paulo, era monstro de bola. Provavelmente o melhor que vi jogar na posição.

Ivair, o príncipe, era destaque na Portuguesa.

Isso sem falar do arrasador ataque santista: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

Foi nesse time maravilhoso que o polivalente Lima foi jogar (desconfio que só não jogou de goleiro) – e lá ficou por 10 anos, de 1961 a 1971.

Conquistou o épico bicampeonato mundial, em 1962 e 1963.

Fez 692 jogos e uma história lindíssima, inesquecível.

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