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Neymar e Paris

Não sou daqueles que morrem de amores pelo garoto Neymar.

Claro que o considero um extraordinário jogador de futebol – entre os mais mais de todo o Planeta, na atualidade.

Como os ‘especialistas’ da crônica esportivagostam de fazer, também tenho uma seleção de todos os tempos. E Neymar não aparece entre os onze. Lá está , imbatível, Canhoteiro como ponta esquerda titular. (A 10 é do Pelé, a 7 é do Garrincha, e não se fala mais nisso.)

De qualquer forma, quero defender (ele não precisa, eu sei) a opção do rapaz de bater sua bolinha esperta em gramados franceses – tenha essa escolha a consequência que tiver.

Ah, mas ele trocou o Barcelona, um dos três maiores clubes do mundo, pelo PSG, um clube de patrocínio milionário e ainda distante da grandeza e tradição do time catalão…

Ah, mas o campeonato francês é fraquinho que só tecnicamente…

Ah, mas nesse time Neymar nunca será o número 1 do mundo…

Ah, mas ele e o pai só pensam em dinheiro…

Entre os argumentos da banda dos descontentes com oex-santista, até a ex-futura-namorada, a atriz Bruna Marquezine, entrou como responsável pela mudança.

Verdade verdadeira. Li isso em algum portal – e, pensei, a moça está com tudo, então.

Neymar, o melhor boleiro brasileiro em atividade (craque, craque, talvez seja o único) tem apenas 25 anos. Repito: 25 anos. Desde garoto, é tido e havido como um predestinado.

Tem o dom e, sobre si, os olhos de todos os que amam o futebol.

Ontem, o Planeta parou para ver sua apresentação em Paris.

Diz um trecho que ouvi da boa entrevista à imprensa que ontem concedeu:

“Escolhi ser feliz aqui, em Paris”.

Paris, gente… Sinceramente, não sei se há lugar melhor para viver e brincar de ser feliz.

Boa sorte, rapaz!

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