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O dia em que acordei Jair Rodrigues

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Foto: Jair Rodrigues/Divulgação

Uma ensolarada terça-feira de agosto de 2000.

Eu e o repórter-fotográfico Anísio Assunção estamos diante de um grande portão de madeira numa estreita estrada em Cotia, município da Grande São Paulo.

Pontualmente, nove horas.

Desço do carro e me identifico pelo interfone:

— Estou fazendo uma matéria para o Jornal da Tarde e tenho uma entrevista marcada com o Jair Rodrigues.

Do outro lado, a voz avisa que devo esperar.

Minutos depois, o portão se abre e podemos entrar. Um amplo terreno se apresenta diante de nós até chegarmos à residência. Somos recebidos por uma espécie de governanta:

— O seo Jair já já vem atender vocês.

Um rápido olhar pelo interior da casa em que se destaca o estilo rústico a combinar simplicidade e bom gosto. Parece que fizemos alguma travessura. Ao menos, é o que entendo pela expressão do Anísio que anda pra lá e pra cá.

Pergunto:

— Que cara é essa, Anísio?

Ele me responde com outra pergunta.

— Quer apostar que acordamos o homem?

Dou-lhe a tréplica.

— Não era para estarmos aqui às nove?

Não houve tempo para a resposta.

Um sonoro e sorridente “bom dia” ressoa pela casa – e comprova o que o Anísio previu.

— Querem um café?

*Houve um dia em que, acreditem!, acordei (ou melhor, eu e o saudoso Anísio acordamos) o grande Jair Rodrigues (1939/2014).

Foi como podem ver no mais antigo dos anos deste milênio.

Lembrei da cena, hoje, logo pela manhã quando ouvi o clássico “Disparada” na sensível interpretação de Jair de Oliveira, o Jairzinho, o filho de Jair. Como só e acontecer, em casos assim, me são inevitáveis as lembranças dos tempos de repórter a cobrir os bastidores do que chamávamos de música popular brasileira.

Fiz reportagens memoráveis (ao menos para mim) e lhes diria, amigos leitores, que me enriqueceram como pessoa e cidadão.

Era quase sempre um aprendizado.

Penso que uma das funções do site/blog é, vez ou outra, fazer este resgate,

Um bom exemplo é o encontro com o grande Jair Rodrigues.

Baita saudade!

Meu tributo ao inesquecível cantor.

Clique AQUI para ler a íntegra da entrevista que fiz com o saudoso Jair Rodrigues (1939/2014).

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