Meu xará Rodolfo teve os almejados 15 segundos de glória.
Foi uma das atrações de ontem do Jornal Nacional
E não se fala em outra coisa por aqui.
Desconfio que nem ele se deu conta da súbita glória.
Verdade verdadeira.
Vou-lhes explicar o que aconteceu.
Ele caminhava dia desses pelo calçadão da avenida Paulista e nem se deu conta de que o repórter Alan Severiano gravava uma externa no meio da multidão. No exato momento em que o jornalista consegue se desvencilhar da massa e está prestes a ficar frente a frente da câmera, um segundo antes, quem aparece, altivo e faceiro, em primeiro plano, em seu bordejo pela avenida de todos os paulistas?
Justamente, ele: o amigo Rodolfo.
Desde ontem o telefone do moço, incansável, não para de tocar.
O que é a natureza?, como diria o grande e saudoso Zé Trindade.
Em dias como os que hoje vivemos, vacilou e o incauto ‘bomba’ nos You Tube da vida, queira o gajo ou não…
Quem me ligou para contar a história foi o amigo Escova.
Passou o link para que eu também curtisse o sucesso (ou o vacilo) do amigo comum.
— É divertido, pode ver. Mas, nem sei o que faria se acontecesse comigo.
— Como assim, perguntei por perguntar, porque já imaginava a resposta do nosso Dom Juan das quebradas do mundaréu.
— Você sabe, compadre, você sabe… Não sou bordejar sozinho, ainda mais naquela rua de bacanas. Ia ser um sufoco explicar o inexplicável à patroa. Tava pego, compadre, tava pego.
E terminou no melhor estilo Escolva, o pegador:
— É. Deve haver um ser maior que protege os maridos sensíveis e namoradores.
** FOTO NO BLOG: Lucas Lima