Foto: Jô Rabelo
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Escrevi dias atrás sobre uma visita que fiz a Piriápolis, pequena e linda cidade no Uruguai.
Leia AQUI
O amigo Wilson Luque estava comigo naquele entardecer. Leu o post e me encaminhou, gentilmente, a foto que, a bem da verdade, inspirou minha terna lembrança daquele estada.
Ei-la aqui…
Obrigado, amigo!
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A partir dessa simpática colaboração, ocorre-me a ideia de abrir espaço para outras manifestações de leitores e amigos que recebo, cotidianamente, no meu WhatsApp a partir das platitudes que escrevo.
Alguém me disse ou li em algum lugar que, diante do novo normal, as redes sociais se transformaram na nossa rua, nossa praça, lugares onde antes nos confraternizávamos presencialmente.
No meu caso, seria melhor dizer : viraram o tão acolhedor balcão da padaria, as conversas fiadas no salão do Salah que cuidava estoicamente da minha barba, as alamedas iluminadas do shopping perto de casa onde andava nos fins de tarde de olho naquela cafeteria.
Saudades, amor, que saudades
Que me vira pelo avesso…
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Enfim…
Juntando o lé com o cré, e a devida vênia dos leitores, vou postar os comentários.
Em alguns só os identificarei pelas iniciais, pois vai alta a madrugada – e não tenho como lhes pedir a autorização.
Outros, são de casa – ou do Blog -, por isso sei que não se avexam se os identificar.
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Comecemos com a postagem sobre a ativista paquistanesa Malala, o mais comentado desses das duas últimas semanas
Leia AQUI.
O amigo Jorge amplia a discussão para os nossos dias.
Escreve objetivamente que vivemos em “um mundo onde não pode haver trocas públicas de razões, posto que a polarização tornou tudo A e B, branco ou preto, bem ou mal”.
E conclui:
“Aqueles que ainda insistem no diálogo como em realizar essas trocas são igualmente atacados por A e por B, pelo branco e pelo preto, pelo bem e pelo mal. Num mundo dominado por “igrejinhas” e seus dogmas religiosos, políticos, futebolísticos… Buscar o diálogo virou coisa de ateu.”
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A partir do mesmo post, a amiga Leila K. ressalta que são “histórias delicadas” as que eu agrupei no texto. A de Malala, a de Belchior e a de Chico Anysio.
“Malala defendeu o direito de todos. E Belchior, o direito de se retirar de cena, mas pensou e eternizou a história de todos, inclusive a de Chico Anysio (em homenagem bonita, sensível quando o rapaz latino americano estava vivo e pôde sorrir) e de todos nós que, de um jeito ou de outro, vivemos como nossos pais. Só você juntaria duas histórias tocando as estrelas.”
Explico:
Neste dia fiz uma referência aos quatro anos da morte de Belchior e, ao pé do mesmo post, disponibilizei o vídeo em que o cearense Chico Anysio recita versos de uma canção de Belchior que o assiste da plateia.
Particularmente, achei emocionante,
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Ainda em função daquele 1° de maio que publiquei o post de Malala, recebi de outra Leila, made in USA, a referência que esqueci de fazer sobre o Dia do Trabalhador:
“Feliz 1° de Maio aos trabalhadores do Brasil. Aos que precisam trabalhar e não têm oportunidades. Aos que são explorados e pobremente remunerados. Aos que trabalham por pouco e por nada e vão ter que trabalhar a vida inteira sem ter direito a uma aposentadoria justa.”
Falou e disse!
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A crônica O Ministro e a Era de Aquarius também causou por aqui
O amigo Fefeu falou bonito:
“Que geração, amigo! Esse ministro não conheceu o lado bom da causa… Aliás, qual dos ministros atuais conheceu a causa? E vamos em frente… Que resistir, é preciso!”
Já o sempre vereador Almir Guimarães lembrou, a partir do remember do filme, bons momentos de uma visita à América.
Mandou até foto…
“Rudi, hoje você divagou sobre uma geração vivida no calor da Guerra do Vietnã. E como tudo nas nossas vidas, o emocional marca profundamente! Quem de nossa geração não lembra os anos dourados, os jovens rebeldes, os protestos, e a guerra em que os jovens americanos lutavam nos pântanos daquele distante pais? Em 2018, visitei Washington e fiquei muito impressionando com o Memorial da Guerra do Vietnã. Em pleno jardim do Capitólio. A sensação de que nos encontramos no local da batalha tamanha a realidade que ali reproduziram. Nesses dias de recolhimento, assistir esse filme é uma boa sugestão.”
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Minhas inquietações sobre o jornalismo no post O Dia Mais Triste… mereceu um relato contundente da leitora S.Z.:
“Jornalismo se faz com o luto. Não há como não senti-lo ao ressaltar a dor das famílias destruídas em todos os sentidos, inclusive o financeiro. Crianças órfãs de pai e mãe. Famílias que pai, mãe e avó se foram. Hoje vivem separadas ora com parentes ora com vizinhos. Importante, sim, um jornalismo sério e enlutado. Faz com que todos nós possamos refletir sobre esses e outros aspectos da vida; sonhos, famílias, sobrevivência social e emocional. Escreva, sim.”
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Lá da cidade de Cunha, chegou também a sensível colaboração do amigo Vande:
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Sigamos, pois, amigos. Juntos, na fé e na coragem!
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O que você acha?