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Ringo Starr, 85 anos

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Foto: Ringo Starr na capa do EP ‘Change the World’ – Reprodução

Desconfio que nunca lhes falei de Ringo Starr isoladamente por aqui, no Blog.

Faço cá uma breve pesquisa – e dito e feito.

Nadica de nada.

Que vacilo o meu.

Digníssimo cavaleiro do Reino Unido, sir Richard Starkey, músico, compositor e ator britânico, mundialmente conhecido como Ringo Starr, baterista dos Beatles, não merecia tal esquecimento.

Imperdoável, de minha parte.

Já escrevi sobre os Beatles.

Escrevi sobre Paul McCartney.

Sobre John Lennon.

Até sobre o filho de John já lhes falei.

Mas, de Ringo Starr nunca lhe dei a merecida notoriedade.

Aproveito este 7 de julho, quando Ringo completa 85 anos para, ainda que tardiamente, fazer o devido reparo.

É domínio público que Ringo foi o último a entrar para o grupo.

Entrou no lugar do baterista anterior Pete Best, e fez parte do grupo até o final no limiar de 1970.

Por força da hierarquia do grupo, Ringo não era propriamente o destaque da turma.

Um brevíssimo currículo.

Compôs apenas duas canções “Don’t Pass Me By” e “Octopu’s Garden” e assinou como parceiro em outras quatro: “What Goes On”, “Flyng”, “Dig It” e “Magie Mae”.

Fez vocal solo em várias músicas dos Beatles com destaque para “Yellow Submarine” e “With a Little Help From My Fiends” (que, a bem da verdade, ganhou sua versão definitiva na incandescente interpretação de Joe Cocker, no lendário festival de Wood Stock).

Com o fim do grupo, criou as erráticas “Plastic Ono Band” (no início dos anos 70) e posteriormente a Ringo Starr & His All-Starr Band, a partir de 1989.

Também investiu na carreira de ator, com participação em dezenas de produções. Publicou dois livros sobre fotografia – e mantém-se ainda hoje ativo nas diversas áreas de atuação.

Sempre foi o mais risonho dos Beatles, aquele que, ouso dizer, soube encontrar o equilíbrio entre a persona e o mundo real.

Tratou a fama e o sucesso de um jeito bom, com naturalidade.

Nunca se deixou abalar.

Viveu (e vive) e deixa viver.

Li em algum revista, lá nos corridos anos 70, quando nos lamuriávamos pelo fim dos Beatles, que Ringo decididamente não era o tal entre os quatro cabeludos de Liverpool.

John Lennon e Paul McCartney, apesar das rusgas, disputavam a preferência.

O circunspecto George Harrison vinha logo a seguir.

Mas, invariavelmente, todos gostariam de ter um amigo como o boa praça Ringo Starr.

Tá de bom tamanho, não?

Ainda nenhum comentário.

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